Construído na área sul do Palácio da Abolição, o mausoléu do ex-presidente Castello Branco é uma obra do governo Plácido Aderaldo Castelo em homenagem ao primeiro presidente do regime militar.

Humberto de Alencar Castello Branco nasceu em Fortaleza e foi o 26º presidente do Brasil. O mausoléu construído em sua homenagem hoje está ameaçado pelo governador petista Elmano de Freitas que quer acabar com 5 décadas de tradição e o substituir por um espaço de memória destinado às pessoas que lutaram pela redemocratização.

Elmano disse, na última quinta-feira (31.08), que "O Palácio da Abolição não ficará com o mausoléu de quem apoiou a ditadura". Tal afirmação gerou polêmica e tem demonstrado que a maioria da população cearense prefere os 50 anos de tradição à proposta ideológica do governador petista.

Ontem (01.09), o O Povo colocou uma enquete sobre o tema. Nela, até às 9 h 35 min de hoje (02.09), 67% das pessoas que responderam são contrários à retirada do mausoléu e 33% comungam com o discurso ideológico do governador.

Isso demonstra que o povo cearense não quer que sua memória histórica seja enterrada e que esse discurso negativista da esquerda não convence o grosso da população.

Resta-nos saber se o governo Elmano respeitará a vontade do povo ou passará por cima da vontade popular como fez Lula em relação ao Plebiscito do Desarmamento em 2005. Afinal é bastante questionável a democracia "relativa" do PT que tem como um dos seus ícones o genocida Nicolás Maduro, ditador a quem chamam de democrático.