Rachado desde as eleições do ano passado, o PDT Ceará deve abrir mais uma frente de embates internos. O motivo da vez é a “carta de anuência” dada ao presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Evandro Leitão (PDT), para deixar a legenda. O presidente nacional da sigla, André Figueiredo (PDT), disse que tal decisão é “totalmente nula”.
Segundo o dirigente, que é deputado federal no Ceará, “não existe a possibilidade de haver uma carta de anuência sem a aquiescência da direção nacional”.
André Figueiredo explicou ainda que, para ele, até mesmo o assunto ter entrado em pauta na reunião do PDT Ceará, sob comando do senador Cid Gomes (PDT), presidente interino da legenda no Estado, não é válido.
“Não precisa nem provocar a direção nacional, a decisão já está nula”, conclui.
Ao anunciar a decisão do diretório nacional, Cid Gomes já havia adiantado que a “anuência” foi um “gesto político”. Logo após a reunião, aliados do senador já comentavam sobre o receio de que a decisão fosse questionada no diretório nacional do partido.