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Política

Juazeiro do Norte/CE: O bafulê das pré-candidaturas - Parte 3

Glêdson Bezerra (PODE) e Davi Macedo (MDB) dividem opiniões.

Publicada em 07/08/23 às 10:49h - 1103 visualizações

Fábio Souza Tavares


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Juazeiro do Norte/CE: O bafulê das pré-candidaturas - Parte 3
Prefeito Glêdson Bezerra (PODE) e deputado estadual Davi Macedo (MDB)  (Foto: Fotomontagem a partir de fotos da Internet/Fábio Souza Tavares)

Glêdson Lima Bezerra é policial de carreira e prefeito de Juazeiro do Norte/CE. Teve três mandatos legislativos juazeirenses e foi presidente da Câmara Municipal em um mandato. Foi policial militar de 2001 a 2006, ano este em que ingressou na Polícia Civil.

David Ney Gonçalves de Macedo, o Davi Macedo ou Davi de Raimundão, é acadêmico de Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e filho de Raimundo Macêdo, ex-vice-prefeito em um mandato e ex-prefeito de Juazeiro do Norte por duas vezes, deputado estadual por quatro vezes e uma vez deputado federal.

São esses os dois nomes que hoje têm possibilidades reais de ganhar a eleição para prefeito em 2024, segundo a leitura atual do Sovaco de Cobra esmiuçada na parte 2 deste título.

Glêdson Bezerra (PODE) teve seus dois primeiros anos de governo municipal - cuja palavra de ordem principal era ECONOMIZAR - conturbados e com desgaste e erosão em sua base de apoio. Em 2023, deu uma guinada trazendo mudanças na área de Saúde, entregando prédios novos ou reformados e conseguindo altos índices para a Saúde, para a Educação e para a Assistência Social em estatísticas oficiais, além de receber das mãos do vice-presidente Geraldo Alkmin o prêmio de Município Empreendedor. Por outro lado, A Prefeitura No Seu Bairro e outras ações itinerantes têm trazido para perto do governo municipal um número crescente de juazeirenses.

A construção do Instituto de Combate Ao Câncer e de um terminal rodoviário de integração entre os bairros também podem reforçar a sua candidatura à reeleição quebrando um tabu na política local.

No campo político, Glêdson tenta rearticular sua base de apoio em articulações com partidos de peso no estado, como o PSDB de Tasso Jereissati e o União Brasil de Danilo Forte, e a reaproximação de contatos municipais. Filiado ao Podemos, pode contar com o apoio do senador Cid Gomes (PDT) que tem forte influência no partido do prefeito juazeirense via o atual presidente regional (estadual) Bismarck Maia, prefeito de Aracati, ou contar com a neutralidade do pedetista como forma de não confrontar a presidente nacional do Podemos, a deputada federal Renata Abreu, que está consolidada em seu apoio à reeleição de Glêdson.

Davi Macedo, que figurativamente posso dizer que foi parido em uma urna, já que quando nasceu seu pai já era deputado estadual, está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. É carismático e baseia seu discurso em nome do apoio aos municípios, ao comércio, à indústria, à juventude e aos dependentes químicos. Entretanto, a população juazeirense, em seu conjunto, pouco sabe das propostas legislativas do deputado. Por outro lado, tem como contrapeso à sua boa aceitação o fato de seu pai ter deixado a vida pública afastado legalmente da cadeira de prefeito.

Apoiado por uma militância antiga e seguidora de Raimundão, Davi não conta, em sua pretensão dentro do processo sucessório juazeirense, com o apoio do Palácio da Abolição. O deputado federal Eunício Oliveira (MDB), seu chefe político, já não tem a mesma simpatia do governo Lula e é figura não grata nas hostes do PT cearense. Uma saída para resolver essa situação seria sua filiação ao petismo, segundo conversas de bastidores. Mas qual a chance disso ocorrer?

Por outro lado, Davi tem um bom apoio de uma importante parcela dos parlamentares juazeirenses e de boa parte da imprensa local.

Glêdson e Davi não são inimigos. Nas últimas eleições foram adversários, mas no campo político. Cada um com o seu estilo, com a sua prática e com o seu discurso, mas ambos se respeitando no trato social.

É preciso entender que a eleição expressa um momento conjuntural e que ainda estamos a mais de um ano do seu dia. Muita coisa vai acontecer daqui para lá, inclusive nos cenários nacional e estadual. Coisas que podem influenciar diretamente na definição do pleito vindouro.

Cada um tem seu candidato ou pré-candidato e torce subjetivamente para que este chegue ao pódio. Mas a realidade é objetiva e se modifica constantemente em muitos aspectos independente da nossa vontade. Às vezes abruptamente, às vezes de maneira sutil.

As cartas estão dadas. Mas o jogo agora que começou. 




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