Em nome do ódio, a esquerda prega a morte. Em nome da paz, dissemina a violência. E acusam os adversários - para eles inimigos viscerais - de disseminarem o que eles praticam. Já dei vários exemplos desse tipo de comportamento antinarcisista esquerdista. O vídeo do comediante Tiago Santineli é mais um deles.
Em seu vídeo Antipatriota, que é uma ode ao nazismo hittlerista, Santineli mostra um regime que persegue os patriotas. Um personagem marcado a ferro é identificado como a representação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e um outro careca vestido de verde e morto covardemente a paulada com um taco de beisebol por um personagem interpretado pelo DJ Djonga é a representação do empresário Luciano Hang.
Assim como na vida real, onde lulopetistas odeiam bolsonaristas e pregam pela Internert palavras de morte, assassinato e fuzilamento de patriotas, o vídeo de Santineli, longe de ser apenas um exercício de catarse, expressa o sentimento dele e de seus pares em relação ao que é diverso, distinto, diferente, antagônico. Com a boca empanturrada para vomitar democracia, em verdade prega a violência como maneira de resolução dos conflitos.
Isso está bem claro em suas publicações nas mídias sociais, onde se autointitula deus. Algumas de suas pérolas vermelhas:
- "saudade da época em que ninguém tinha opinião sobre nada e só queria usar a internet par compartilhar coisas saudáveis como memes e vídeos de decapitação do estado islâmico."
- "Na verdade eu queria sair por aí atirando em certas pessoas, mas não falei isso porque homicídio ainda não é socialmente aceito."
- Nessas horas eu me arrependo de não ter comprado a granada que um amigo islâmico me ofereceu."
- "(...) rindo aqui lembrando o que a gente faria com o cara judeu."
Já pensou um comediante bolsonarista publicando alguma coisa desse tipo. STJ, STF, PF, ABIN e GSI no patriota.
Em nome da democracia se pode falar tudo e até defender ditaduras. Em nome do amor se pode disseminar violência. Pois a narrativa está referenciada pela grande maioria da mídia tradicional. Basta ver que quando um bolsonarista matou um lulista no Paraná como desfecho de uma contenda que já existia há anos, a grande mídia antibolsonarista passou um mês remoendo o caso. Mas quando um homem que tem uma tatuagem de Lula no braço e que colocou o nome do atual presidente no seu filho matou esse mesmo filho de dois anos e a esposa, essa mesma mídia fez questão de calar. E assim caminha a democracia esquerdista antinarcisista segregacionista.
O empresário Luciano Hang, por sua vez, assim manifestou-se: "É muito triste ver pessoas se utilizando de meios violentos para impor pensamentos. Podemos, sim, discutir ideias para melhorar o País, manifestar nossas opiniões, mas não destilar ódio com cruéis incitações ao crime e graves ameaças de morte".
O empresário, que sempre foi um ferrenho crítico ao lulopetismo, sempre o fez com argumentos e, principalmente, com irreverência criativa demonstrando uma verve muito mais humorística de que a do odiento Santineli.
Hang expressou sua opinião sobre o vídeo demonstrando o que a grande maioria das pessoas de direita pensa: "Costumo sempre dizer que podemos ser concorrentes de ideias, mas jamais inimigos pessoais". É lamentável que grande parte da esquerda pense diferente.