Durante um período de um ano e oito meses, Juliana trabalhou para Joice, mas afirma ter recebido apenas dois salários, enquanto todos os outros foram entregues à deputada, incluindo o auxílio-creche. Esses pagamentos mensais somavam um total de R$ 13,5 mil. Além disso, a ex-assessora acusou Joice de praticar assédio moral, relatando que, em diversas ocasiões, deixou o trabalho chorando após ser insultada com palavras como “burra“, “tonta” e “incompetente“.
As acusações de Juliana estão atualmente sob avaliação do Ministério Público Federal (MPF), conforme noticiado pelo UOL. Ela enviou extratos bancários, comprovantes de transações por Pix e faturas de cartão de crédito como evidências ao órgão.
Vale ressaltar que o marido de Juliana também atuava como assessor de Joice, e ambos conheceram a ex-deputada em Curitiba. Segundo Juliana, após a eleição de Joice, ela chamou o casal e combinou um esquema de repasse de salários, de acordo com os relatos da ex-assessora. Durante o período em que trabalharam para a então parlamentar, eles dependiam exclusivamente da renda do marido, que era de R$ 12 mil.
Em resposta ao UOL, Joice negou veementemente todas as acusações. No ano passado, durante as eleições, ela ironizou o presidente Bolsonaro em relação a supostas práticas de rachadinha em seu gabinete.
Alegações de assédio moral cometidos por Joice Hasselmann
Em uma mensagem de WhatsApp enviada ao marido de Juliana, a ex-assessora foi insultada com palavras ofensivas, sendo chamada de “fdp”, após não depositar o dinheiro esperado por Joice.
Além disso, Juliana afirmou que foi pressionada a se candidatar a deputada estadual, em uma suposta dobradinha com Joice, que buscava a reeleição como deputada federal pelo PSDB, partido ao qual ambas estavam filiadas na época. No entanto, problemas com a documentação resultaram na negação da filiação de Juliana ao PSDB.
A ex-assessora possui conversas que comprovam a indignação de Joice com essa situação. Segundo Juliana, a intenção era utilizar sua candidatura feminina para obter mais recursos do fundo partidário e, assim, financiar as despesas da própria campanha de Joice para reeleição. “Ela queria me usar como laranja“, declarou Juliana.
Faca o que digo, mas não faça o que faço.Essa senhora entrou pela porta da frente e saiu escondida pelo esgoto da rua. Simples assim.