Calado desde o resultado final das eleições de 2022, Ciro Gomes (PDT), o quarto lugar na última disputa presidencial de 1º turno que viu sua base eleitoral esvaziada devido à campanha lulopetista pelo voto útil, voltou a falar sobre Lula e seu governo na última sexta-feira (12.05) em uma universidade de Lisboa, capital de Portugal, a mesma cidade onde Lula foi hostilizado e fugiu da pergunta de uma jornalista sobre a Guerra da Ucrânia.

Ciro disse que torce para que o atual governo federal dê certo, mas que Lula é um grande empecilho para que isso aconteça. Criticou o presidente por apontar Gabriel Galípolo para uma vaga de diretor no Banco Central (BC). Segundo Ciro, Lula diz defender os trabalhadores mas quer um banqueiro no BC - Galípolo foi presidente do Banco Fator.

Ciro relembrou que Lula não foi absolvido de seus crimes de corrupção, mas descondenado. E alfinetou: "Lula foi parar na cadeia. Será possível que não aprendemos nada?"

O pedetista também ironizou a desinformação dos seguidores de Lula que comemoraram o fato do Brasil ter chegado a um recorde histórico da diminuição das desigualdades sociais. "A petezada: 'Tá vendo? Lula chegou, as coisas melhoraram'. A data dos dados: 2022". Ou seja, dados referentes ao governo Bolsonaro.

Mas enquanto o pedetista alfinetava de lá, o presidente petista destilava seu ódio daqui da maneira mais honesta que ele sabe fazer: MENTINDO.

Recentemente, acrescentou novas pérolas ao seu repertório de mentiras e desinformação como a de que no Brasil morreram 700 milhões de pessoas de Covid-19 - a população brasileira tem, ainda sem o atual senso demográfico concluído, aproximadamente 216,5 milhões -, a de que Bolsonaro tem uma mansão nos EUA em nome de um laranja - o que nos lembra Atibaia e Guarujá - e que a canção Último Pau de Arara é de autoria de Patativa do Assaré. Alguém esqueceu de dizer ao presidente nordestino que esse clássico nordestino foi composto por José Palmeira Guimarães, Manuel José do Espírito Santo e Marcos Cavalcanti de Albuquerque.