Apesar de ter liberado bilhões de reais para acariciar deputados e de contar com a ajuda serviçal do menino de recados Artur Lira (PP-AL), Lula não consegue dobrar a Câmara dos Deputados. Com a nova composição, a Casa faz da política fisiológica de Lula um verdadeiro desastre.
Em apenas dois dias, o presidente sofreu duas estrondosas derrotas na chamada câmara baixa do parlamento nacional.
Terça-feira (02.05), foi adiada a votação do PL da Censura. Motivo: não havia maioria governista para aprovar o projeto. Já na quarta-feira (03.05), trechos de dois decretos do presidente que alteravam o Marco Legal do Saneamento Básico foram derrubados em um placar estarrecedor para o governo federal: 295 a 136! Ou seja, mais do dobro de votos contra as propostas do presidente corrupPTo e corruPTor.
Ao que parece, Lula não conseguirá estabelecer o Mensalão em sua atual gestão. Ao menos na Câmara dos Deputados.
Uma importante modificação fisiológica de Lula que foi derrotada
O Marco Legal do Saneamento Básico foi sancionado em 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro. Estabelece, dentre outras coisas, que os serviços de saneamento básico só podem ser feitos a partir de concorrência licitatória em condições de igualdade entre empresas privadas e públicas. Isso fez com que empresas estatais, com medo de perderem a "boquinha", pela primeira vez anunciassem investimentos volumosos em municípios de médio e grande porte, como foi o caso da CAGECE no Ceará.
O decreto lulista permitia que as velhas estatais prestassem os serviços sem precisar de licitação. Ou seja, o velho "jeitinho brasileiro". Com essa medida, Lula pretendia que as estatais (ir)responsáveis pelo saneamento básico brasileiro continuassem funcionando como grandes cabides de emprego e loteamentos partidários, prestando à população um serviço deficitário e sendo campeãs de reclamações nos PROCONS e DECONs do País.
Definitivamente, a prática corruPTa do velho Lula contradiz a sua fala falaciosa de desenvolvimento e só demonstra que o ex-presidiário quer que o País seja uma republiqueta de banana sob a égide carcomida de uma nova ditadura tupiniquim.