A hipocrisia da esquerda latino-americana é realmente gritante. O resultado eleitoral presidencial paraguaio demonstra bem isso.
No Brasil, o lulopetismo e seus partidos satélites, alavancados pela velha mídia alucinada, chama de "golpistas" os que desacreditam do sistema eleitoral de urnas eletrônicas sem impressão do voto para o eleitor, o que equivale a você pagar uma conta sem receber cupom fiscal ou recibo.
Pois bem. Eis que depois da vitória fragorosa por ampla margem do candidato da direita Santiago Peña (Partido Colorado) sobre o candidato de centro-esquerda Efraín Alegre (Partido Liberal) que se encontra muito triste, os esquerdistas paraguaios foram questionar o resultado das urnas eletrônicas (!!!!!!!!!!).
Com uma margem de vantagem de 15,9% sobre o candidato apoiado pela esquerda, a performance de Santiago é uma demonstração de que "o resultado de domingo, por mais que existam queixas, é inquestionável", como afirma o sociólogo paraguaio José Carlos Rodriguez.
Outro elemento importante que permite a lisura do sistema eleitoral paraguaio é que cada voto da urna eletrônica é impresso e destinado ao eleitor que, diferentemente do que acontece no Brasil, pode conferir na hora os candidatos em quem votou. Ou seja, não corre o risco de comprar morango e levar uma banana.
Portanto, eis o é que a esquerda latino-americana: chama de "golpistas" os que defendem o voto auditável, mas questionam uma eleição onde o cidadão pode comprovar in loco e em tempo real se seu voto corresponde ao resultado.