Ontem (26.04), uma grande manifestação se concentrou na Avenida D. Carlos I, ao lado da Assembleia da República (equivalente ao nosso Congresso Nacional), em Lisboa. Portugueses, brasileiros - estes integrantes do Movimento Brasil Portugal - e ucranianos gritaram "Lula ladrão, seu lugar é na prisão!" e "Tolerância zero à corrupção!".
A manifestação massiva, convocada pelo partido português Chega, além de faixas e cartazes com as palavras de ordem gritadas, trazia fotos de Lula com o ex-primeiro ministro José Sócrates, também conhecidíssimo, em Portugal, por casos de corrupção.
O presidente do Brasil também enfrentou uma ferrenha manifestação por parte dos membros da Assembleia. Visivelmente desnorteado, disse a um jornalista, logo após o evento institucional em homenagem à Revolução dos Cravos, que a oposição à sua presença em Portugal era algo "ridículo".
Ora! Ridículo foi Lula dizer que não tinha entendido uma pergunta de uma jornalista portuguesa feita em PORTUGUÊS e novamente repetida REPETIDA. A repórter deixou o presidente brasileiro sem saída ao perguntar se ele mantinha sua posição de culpar Portugal e União Europeia pela continuidade da Guerra da Ucrânia. Lula, dando uma de songa-monga, tergiversou.
No mesmo dia, na Espanha, afirmou que era impossível para os empresários investirem no Brasil e chamou os empresários brasileiros a investirem fora do País. Em mais uma fala tresloucada, Lula disse ser "impossível fazer investimento com taxa de juros a 13,75%. Espero que a Espanha coloque dinheiro para emprestar mais barato para a gente poder ter empresário que vem aqui buscar dinheiro emprestado".
A declaração, feita no encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Espanha, em Madri, casa bem com o perfil político do presidente que, em mandatos pretéritos, mandou bilhões de dólares, a fundo perdido, do dinheiro do povo brasileiro para financiar obras em países governados por ditaduras na América Latina e na África. Isso bem explica porque o lulopetismo tem tanta ojeriza à bandeira brasileira.