Dirigentes do PT viajaram à Rússia na semana passada a convite do partido ligado ao presidente Vladimir Putin, para um encontro cuja pauta era o "neocolonialismo" ocidental.
O evento, com representantes de partidos de diversos países de fora da órbita dos EUA, teve a presença do secretário-geral do PT, Henrique Fontana, e do secretário de Relações Internacionais, Romênio Pereira.
A organização ficou a cargo do Rússia Unida, legenda de Putin, que busca criar uma rede de apoios no contexto da reação capitaneada por EUA e Europa contra a invasão da Ucrânia. Havia também partidos de países como China e África do Sul.
"Foi uma viagem de diplomacia partidária", disse Fontana. Além do evento da legenda de Putin, a agenda incluiu relações com autoridades do Ministério das Relações Exteriores e empresários.
"Estávamos representando o partido, não o governo. Naquilo que nos cabe, colocamos a disposição do presidente Lula de contribuir com a criação de um clube de países que facilitem um ambiente de diálogo para um acordo de paz. Todos se mostraram bastante abertos a isso", afirmou.