Todo o falso discurso de unificação do País proferido por Lula em rede aberta cai ao chão quando ele se encontra com os seu pares e fala sinceramente sobre o que pensa. Foi assim na entrevista ao site Brasil 247, conhecido pela publicação diária de fakes news da esquerda brasileira.
Ao lado de gente como ele, o presidente Lula foi enfático ao falar sobre o pessoal que conduziu a Lava Jato em seu período áureo. O atual presidente e ex-presidiário da Lava Jato - que, ao contrário do que a esquerda brasileira fala, não foi inocentado, mas descondenado por uma decisão monocrática do ministro Edson Fachin que julgou improcedente a competência da jurisdição do julgamento - disse enfaticamente que quer "se vingar dessa gente" que o colocou na prisão e que as coisas só irão ficar bem quando ele, o Lulinha Paz E Amor, "foder com o Moro". Afirmações típicas de um ressentido vingativo, mas não de um verdadeiro chefe de Estado.
À CNN, ontem (21.03), o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) respondeu aos ataques irresponsáveis de Lula. "Repudio veementemente. Acho que o presidente feriu a liturgia do cargo por utilizar esse palavreado de baixo calão e simplesmente a gente tem que questionar quando isso é utilizado como forma de desviar o foco dos fracassos", respondeu Moro que acrescentou: "Vemos apenas um crescimento pífio, previsto para 0,8% neste ano, em decorrência do grande descontrole fiscal".
Ao 247, Lula revelou uma profunda mágoa da Lava Jato, pois enxerga na força-tarefa, em seu momento histórico, uma força que levou os envolvidos em corrupção a delatarem os comparsas, inclusive ele.
Para Moro, entretanto, as declarações irresponsáveis e criminosas de Lula - pois fere o princípio constitucional da IMPESSOALIDADE - não se tratam tão somente de tirar o foco da péssima performance do presidente em seu terceiro mandato. Por se tratar de um presidente da República, o senador tem receio de ações orquestradas contra a sua família. "Eu nuca levei essas questões para o lado pessoal. Quando o presidente usa essa linguagem ofensica contra mim, a meu ver, gera até um risco pessoal para mim e minha família", disse Moro.
Será que a família de Celso Daniel, prefeito petista de Santo André que foi brutalmente assassinado, concorda com Sérgio Moro?