Na madrugada de Carnaval (21.02), o litoral Norte paulista já contabilizava 44 mortos, 1.700 desalojados, 800 desabrigados e 49 desaparecidos. Enquanto isso, insensível ao sofrimento do povo brasileiro, a primeira-dama se debruçava no prazer da folia de Salvador. Indiferente e sorridente, Janja zanzava e dançava e sua postura mostrava que para a primeira-dama do Brasil não importa o sofrer se o bom da vida é ter prazer, mesmo em um momento de tragédia no País. Imagine as manchetes nacionalmente escandalosas que brotariam se tal desprezo pelo povo brasileiro fosse protagonizado por Michelle Bolsonaro.
Entretanto, a despreocupada folia de Janja não passou despercebida. As redes sociais detonaram a primeira-dama antecipando a malhação do Judas.
Enquanto isso, Lula já sabia do despencamento do engajamento de suas redes sociais (curtidas, comentários e compartilhamentos). Segundo estudos da consultoria Bites, contratada pelo jornal O Globo, os níveis de engajamento das postagens do presidente estão os mais baixos desde que assumiu o Executivo, pois de lá para cá, com cerca de 60 postagens diárias, Lula só alcançou uma média de 29,5 mil curtidas (mesmo contando com a posse e o 8 de janeiro), enquanto durante o período da campanha eleitoral, de 16 de agosto a 30 de outubro, sua média era de 72,7 mil, ou seja, mais que duas vezes maior.
Já Bolsonaro permanece estável es suas interações nas redes sociais com uma média oito vezes maior que a de Lula. Se durante a campanha sua média era 240,2 mil por postagem, agora é de 235,9 mil apresentando uma insignificante oscilação.