Hesitei muito em escrever. Mas como a insistência por parte de pessoas amigas e leitores(as) continua, resolvi esclarecer.

Embora saiba o interesse que assuntos privativos de pessoas públicas desperta, não decidi ser paparazzi. Meu trabalho, em se tratando de política e administração pública, é investigativo e impessoal.

Como desde o dia 29 de dezembro até hoje (03.01.2023) recebo insistentemente pedidos para me pronunciar sobre o assunto, farei isso esta única vez.

As perguntas se procede ou não um suposto caso entre o prefeito Glêdson Bezerra (PODE) e uma funcionária do alto escalão da Prefeitura me foram feitas de várias formas, bem como a solicitação da publicação, no Sovaco de Cobra, do vídeo que viralizou acerca do suposto imbróglio de natureza pessoal.

Não sou falso moralista e espero que minha escrita aqui não seja interpretada como a reprodução de uma linguagem rasteira. Apenas tentarei ser objetivo.

Pois bem. Para mim o que é pessoal é privativo. Só me interessa o que é pessoal quando este se interseciona com o público de forma a subtrair o erário e prejudicar a população. Não interessa ao meu trabalho que tipo de droga uma pessoa usa em seu quarto, quem realiza práticas sexuais heterodoxas ou quem está saindo com a pessoa da esquina. Para o trabalho que desenvolvo, isso é irrelevante.

Portanto, a vida pessoal do prefeito de Juazeiro do Norte/CE não interessa ao meu labor cotidiano. Assim, não me interessa saber se o divulgado se trata de boato ou não.

Ao longo dos últimos dois anos, desenvolvi críticas contundentes e inúmeras denúncias contra o governo municipal juazeirense. Às vezes com uma linguagem bastante dura. Mas, de maneira alguma, entrei na vida pessoal de nenhum de seus membros.

Reitero que ao trabalho que faço não interessa vida pessoal de nenhum gestor a não ser que esta esteja resultando em prejuízo para a população. Dito isto, dou por encerrada a minha participação nesse polêmico assunto.