Em live da Organização das Cooperativas do Brasil, ontem (25.10), o ministro da Economia Paulo Guedes disse que o lulopetismo está desesperado com o crescimento de Bolsonaro no 2º turno e, por isso, produz uma fake news por dia contra o governo federal.
A preocupação incontida do lulopetismo é evidente e se intensifica à medida que novas pesquisas são divulgadas. A última pesquisa do Paraná Pesquisas, instituto que teve o maior número de acertos no 1º turno, foi divulgada ontem (25.10) e mostra uma diferença de apenas 0,4% dos votos válidos entre Lula e Bolsonaro, aparecendo o petista com 50,2% e o presidente da República com 49,8%.
O crescimento de Bolsonaro no Sudeste e no Nordeste e a queda de Lula nessas regiões, mesmo que em poucos pontos percentuais, têm preocupado o comando da campanha petista. Isso porque o resultado da votação dos dois candidatos deve apresentar uma pequena diferença de votos, seja qual for o vencedor.
Ontem também, foi publicado no portal O Antagonista um estudo do cientista político Leonardo Barreto, diretor da Vector Research, onde ele analisa os resultados das pesquisas eleitorais realizadas por sete institutos onde Bolsonaro aparece com um crescimento significativo em 15 estados. Segundo o artigo, Bolsonaro cresceu dez vezes mais que Lula no 2º turno.
Segundo Barreto, "Na média ponderada, considerando o peso de cada Estado sobre o total de votos, Bolsonaro cresceu dez vezes mais do que Lula (7,81 x 0,78), dando força à hipótese de que o estoque de votos petistas chegou perto do limite no primeiro turno".
O cientista político conclui que "Os dados sugerem que Lula e Bolsonaro estão mais próximos do que o registrado nas pesquisas nacionais, com possibilidade de o atual presidente já estar na frente". Daí a afirmação de Paulo Guedes que registra o crescimento colossal das fakes news contra Bolsonaro.
Essa mudança de cenário se expressa na preocupação da presidente do PT Gleisi Hoffmann que em vídeo gravado recentemente lançou um alerta à militância para o crescimento da candidatura do presidente ao dizer que a eleição não está definida.