Neste sábado, 22, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participou da “super live pela liberdade”, promovida pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). A transmissão começou às 17 horas e vai durar 22 horas consecutivas — “22” é o número de Bolsonaro nas urnas.
“É uma vergonha dizer que vamos tirar dinheiro do brasileiro”, declarou o ministro. “A esquerda está roubando a esperança do povo brasileiro, já roubaram outras coisas antes. Agora, querem roubar a esperança e a tranquilidade.”
Na quinta-feira 20, o deputado federal André Janones (Avante-MG) publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que o governo Bolsonaro propôs reduzir o valor do salário mínimo, de aposentadorias, do Benefício de Prestação Continuada e de pensões. Na mesma data, Paulo Guedes desmentiu o parlamentar e garantiu que os reajustes da aposentadoria e do salário mínimo estão mantidos para o próximo ano.
Além do ministro, a programação da transmissão conta com as participações especiais do jogador de futebol Neymar Jr.; do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), senador eleito pelo Paraná.
“Principalmente os mineiros sabem que PT significa partido da tragédia”, afirmou Zema. “No governo deles tem salário do funcionário público atrasado, merenda escolar de água com arroz, prefeituras quebradas e rede pública sem medicamentos.” Antes de Zema, a gestão do Estado era do ex-governador Fernando Pimentel (PT).
O governador reeleito de MG ainda destacou que o maior crime da gestão petista foi descontar de 240 mil funcionários públicos o empréstimo consignado, sem pagar os bancos. “Eles mandaram o nome dessas pessoas para o SPC e Serasa”, explicou. “Em Brasília, o PT ficou por 14 anos e fabricou a maior recessão da história do Brasil em 2015 e 2016. Sem falar de corrupção e escândalos.”
As experiências ruins do passado não podem se repetir, declarou na sequência Bolsonaro. O presidente orientou os mais jovens a conversarem com os pais para entender como era a gestão petista e ainda defendeu a liberdade de imprensa, cerceada pelo PT recentemente.
“Sempre falamos muito de liberdade, pois ela não tem preço”, observou. “Agora, vemos que infelizmente a Jovem Pan sentiu o que já falo há dois anos. Uma imprensa censurada é sinal de que a democracia está agonizando.”
Conforme a campanha do chefe do Executivo, o objetivo da live é lutar contra a censura e “marcar a história”. “Queremos gerar o máximo de audiência durante as 22 horas de programação”, informou.