Luciana Chong, diretora do Datafolha, tentou explicar a grande distância entre o resultado da disputa presidencial no 1º turno e o desastre que foi a pesquisa do seu instituto e que estava completamente fora da realidade. Disse a Globonews que Bolsonaro ganhou 10,6 milhões de votos nas últimas horas antes da eleição. Segundo ela, foi um "movimento de última hora para Bolsonaro dos votos de Ciro, Simone, brancos e nulos". Chupa essa manga, Seu Jenicocó dos Cachos Anelados!
Em verdade, não existe justificativa plausível para resultados de pesquisas que erraram pro 14%, ou seja, muito acima das margens de erro. O escândalo foi tão grande que teve repercussão internacional.
O estadunidense The New York Times deu razão a Bolsonaro: "Ficou claro que ele estava certo", publicou o jornal em relação à manipulação das pesquisas.
Outro jornal dos EUA, o Washington Post que tem claramente um alinhamento à esquerda, declarou, surpreso, que "Lula fia-se em uma campanha de nostalgia da classe trabalhadora".
O britânico The Guardian, também alinhado à esquerda, evidenciou a força de Bolsonaro.
O argentino Clarín publicou que "os principais derrotados das eleições por seus erros foram os institutos de pesquisa".
No Brasil, setores ligados ao lulopetismo não pouparam críticas. O professor da USP Pablo Ortellado, crítico ferrenho de Bolsonaro, disse que "a credibilidade dos institutos, que já era colocada em xeque pelos bolsonaristas, agora é colocada pelo resto da sociedade".
O jornalista e fotógrafo Thomas Milz, outro crítico ferrenho de Bolsonaro, escreveu o artigo O APAGÃO DUPLO DA ESQUERDA E DOS INSTITUTOS DE PESQUISA. Milz assim conclui o seu texto: "E a esquerda? Se perdeu com osprotestos de junho de 2013, que não soube entender. E até hoje não encontrou a chave para se renovar e se adaptar às novas realidades brasileiras. Precisa fazer isso urgentemente. Pois está chegando o momento de não mais poder contar com Lula, o salvador do Brasil e, principalmente, da esquerda brasileira".
Apesar de todos os erros dos institutos de pesquisa privilegiados pela grande mídia tradicional, a Rede Globo continuará com os serviços do IPEC (ex-IBOPE). A empresa contratou o instituto por R$ 237 mil.
Institutos como o IPEC, o Datafolha, o IPESPE e o Quaest continuarão a tentar manipular o eleitorado vomitando suas mentiras. Mas com as eleições de domingo (03.10) o antídoto já foi aplicado.