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Política

Economia acelerando e multidões de Bolsonaro (PL) nas manifestações de rua e na Internet preocupam o comando lulopetista

19 dias nos separam a definição do 1º turno das eleições.

Publicada em 13/09/22 às 07:54h - 181 visualizações

Fábio Souza Tavares


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Economia acelerando e multidões de Bolsonaro (PL) nas manifestações de rua e na Internet preocupam o comando lulopetista
Comício de Bolsonaro (PL) e de Lula (PT) em São Paulo: Uma diferença gritante.  (Foto: Fotomontagem/Fábio Souza Tavares)

Com manifestações multitudinárias que nem de perto são acompanhadas pelas de Lula (PT) e com visualizações, apoios e comentários positivos nas redes sociais que deixam o petista no chinelo, Bolsonaro (PL) tem preocupado - e muito! - o comando lulopetista.

Faltando 19 dias para a definição do 1º turno presidenciável, a força do presidente nas ruas e nas redes sociais assombram a direção do partido e o comando da campanha eleitoral. Zé Dirceu (PT), mentor político do presidenciável, comenta que tem medo de ser preso caso o presidente seja reeleito. Lula também aposta tudo nessas eleições, pois tem o rabo preso com a Receita Federal com uma dívida de R$ 19,3 milhões.

Ontem (12.09), mais uma vez, Bolsonaro provou sua superioridade em relação à Lula nas redes sociais. Às 20 h 45 min o presidente da República dava uma entrevista ao Podcast Collab somando mais de 400 mil espectadores internautas, enquanto Lula somava pouco mais de 69 mil na CNN que é um meio de comunicação mais conhecido.

Os fiascos das manifestações de rua também são outro problema para a imagem de Lula. No caso do comício do Vale do Anhangabaú, em São Paulo, o comando da campanha esperava 100 mil, mas apareceram somente mais de 4 mil. Um instituto de pesquisas ligados a USP, uma universidade majoritariamente lulista, ainda chegou a divulgar que no pico do comício havia mais de 6 mil apoiadores do ex-presidente.

A preocupação petista aumenta ainda mais com os índices da Economia brasileira que vem superando todas as projeções em meio a uma crise mundial. Os superávits seguidos, a deflação dando a tônica, os lucros inéditos das estatais e a queda dos preços dos combustíveis e da energia elétrica animam os investidores, que apontam o Brasil como um oásis em meio à crise mundial, e são sentidos pela população.

Na contracorrente desse processo de recuperação estiveram parlamentares petistas que unificadamente votaram contra a redução do ICMS e fizeram acirrada campanha contra os Auxílio Brasil de R$ 600,00. Some-se isso a decisão do minsitro Barroso, indicado por Dilma Rousseff (PT) ao STF, que suspendeu o piso nacional da Enfermagem. Os dois ministros indicados por Bolsonaro, André Mendonça e Kássio Nunes, votaram a favor dos trabalhadores da Saúde contra os empresários do setor.

Segundo divulgou nesta segunda-feira (12.09) a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), a balança comercial brasileira atingiu o superávit de US$ 2,34 bilhões no acumulado de setembro, o que representa um aumento de 86,3% em relação ao mesmo período de 2021.

Ontem também a Petrobras anunciou a redução do preço do gás de cozinha (GPL) em 4,7% nas distribuidoras e que entra em vigor nesta terça-feira (13.03).

Ainda ontem, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) anunciou a 11ª queda seguida no preço da gasolina.

Somando a isso, a perspectiva de que a deflação chegue aos preços dos alimentos a exemplo do leite e seus derivados que já começaram a baixar.

Desesperados com a situação, Lula e seus comandados, adePTos do "quanto pior, melhor" na cantilena desentoada e encoberta do "Salve-se Lula e afunde o Brasil", ingressaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de inelegibilidade de Bolsonaro por sua participação nos atos gigantescos do 7 de Setembro que foram organizados por apoiadores do presidente. Alegam abuso de poder político e econômico como se tais manifestações tivessem sido pagas pelo dinheiro da União. É o PT sendo PT.




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