Ontem (07.09) escrevi que o Dia da Independência seria uma prova para Bolsonaro (PL) e o bolsonarismo. E foi. Nela, o presidente e seus apoiadores passaram com nota máxima e muito conforto.
Apesar da proibição imbecil do ministro inconstitucional Alexandre de Moraes de apoiadores do presidente usarem verde e amarelo por mera questão eleitoral - como se o verde e amarelo não fosse usado por Bolsonaro e apoiadores mesmo antes do processo eleitoral de 2018 -, milhões de brasileiros foram às ruas ontem para manifestar apoio massivo ao presidente da República por ocasião do bicentenário da nossa Independência.
Os atos de ontem foram manifestações históricas (VEJA O VÍDEO) que superaram grandes mobilizações que tiveram forte impacto na política nacional.
Em Brasília, o espaço ficou pouco na colossal Esplanada dos Ministérios. Embora a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal diga que não vai divulgar a estimativa de público, dá para se ter a noção da grandiosidade do evento.
Em 1992, na votação do Impeachment de Collor, 100 mil caras-pintadas estiveram na Esplanada. Em 2016, no impeachment da Dilma (PT), também 100 mil manifestantes. Ano passado, no 7 de setembro, dados extraoficiais da PM disseram ter 400 mil pessoas. Este ano teve muito mais.
Essas manifestações multitudinárias ocorreram em todo o Brasil, sendo mais expressivas, como foram as maiores manifestações da História do Brasil, em Brasília, em São Paulo (Avenida Paulista) e no Rio de Janeiro (Copacabana).
Em Juazeiro do Norte/CE, a Praça do Giradouro ficou lotada. Depois de se concentrarem, escutarem hinos cívicos e cantarem o Hino Nacional, manifestantes fizeram uma grande carreata pelas ruas da cidade.
O tamanho gigantesco das manifestações pró-Bolsonaro assustaram o comando da campanha de Lula (PT) e os partidos de esquerda, bem como deixaram os meios de comunicação declaradamente opositores perplexos e constrangidos. Alguns sequer mostraram a visão panorâmica dos eventos bolsonaristas.
Enquanto Bolsonaro teve o apoio de milhões de pessoas e participou de atos completamente massivos (Bolsonaro esteve em Brasília e em Copacabana, no Rio de Janeiro), Lula teve reunião interna com dirigentes de partidos apoiadores de sua campanha.