Inúmeras denúncias chegaram ao Sovaco de Cobra, ou melhor, choveram denúncias acerca da utilização da máquina da administração pública de Juazeiro do Norte/CE pelo prefeito e sua tropa em favor de seus candidatos: Capitão Wagner (UB) a governador, Camilo Santana (PT) a senador, o vice-prefeito Giovanni Sampaio (PSD) a deputado federal e Fernando Santana (PT) a deputado estadual. Tudo junto e misturado num balaio de gatos sem princípios e bem acomodado.
Segundo relatos de servidores públicos municipais juazeirenses não concursados, o governo municipal está forçando todos os temporários (contratados e comissionados) a participarem dos seus atos políticos, quer seja lançamento de candidaturas, caminhada ou qualquer outra atividade eleitoral.
Os relatos falam em convocação direta ou por telefone em todas as Secretarias, bem como na existência de chamadas presenciais nas atividades públicas. Perguntadas por que não registraram tais procedimentos criminosos, as pessoas responderam ao Sovaco de Cobra que têm medo de retaliação, pois esse é um governo municipal que centraliza as atividades e persegue politicamente. Em outras palavras, existe hoje nos mais diversos setores da Prefeitura um controle social e político.
Usar a máquina do Estado, perseguir antagonistas e forçar servidores a participarem de atos de campanha não é uma invenção de Glêdson Bezerra (PODE), mas ele e as pessoas que coordenam as ações políticas do seu mandato - dentre as quais a principal é sua mãe Elizabeth Oliveira - fazem isso despudoradamente.
Faz-se necessário que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), através do Fórum local, fiscalize as ações eleitorais do prefeito e do seu séquito para que a administração pública não seja vítima desse tipo de aparelhamento que afronta a cidadania e causa prejuízos à corrida eleitoral em curso.