Primeiro candidato a presidente entrevistado pela TV Globo, Bolsonaro resistiu ao ataques direcionados dos âncoras William Bonner e Renata Vasconcelos que mostraram a postura de um péssimo jornalismo.
Bonner e Renata usaram mais tempo que o entrevistado, fizeram caretas e deboches e constantes provocações. Para atrapalhar o raciocínio do presidente, cortaram e tentaram cortar várias vezes a sua fala.
Em vez de centrar foco na economia e nas questões sociais que realmente interessam ao povo brasileiro, priorizaram picuinhas e fuxicos de bastidores. A intenção era descontrolar emocionalmente o presidente que soube enfrentar as provocações e mostrar dados sobre a realidade do País.
Bolsonaro falou sobre o crescimento do emprego, a deflação e a queda dos preços dos combustíveis, bem como investimentos, as possibilidades da Amazônia para a ecossustentabilidade e a bioenergia; tudo isso mesmo com a pandemia e a Guerra da Ucrânia. Lembrou também que o PT foi contra a redução do ICMS e fez campanha contra o Auxílio Emergencial. Afirmou que, no rumo que vai, o Brasil será uma potência mundial.
Mas Bolsonaro também soube, discretamente, provocar. Assim como fez em 2018, em uma entrevista para a GloboNews, quando escreveu na mão as palavras Deus, família e Brasil, ontem escreveu em sua mão as palavras Nicarágua, Argentina e Colômbia para criticar a política internacional de Lula e do PT e o nome do doleiro Dario Messer que em uma delação denunciou a corrupção dos proprietários da Globo. Bolsonaro também tirou foto, nos bastidores da Globo, assistindo o telejornal do SBT.
Com a entrevista de Bolsonaro, a TV Globo teve sua maior audiência de 2022. Também foi a maior audiência do ano para o mundo televisivo brasileiro batendo, inclusive, a final do Mundial de Clubes entre Chelsea e Palmeiras que foi transmitida pela Band.
Por outro lado, a hastag #GloboLixo ficou entre os assuntos mais comentados no País.