Ontem (22.08), enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) era sabatinado na TV Globo, o ex-presidente Lula (PT) discursava no Memorial da América Latina, em São Paulo, em um evento de lançamento de um livro.
Sem medir as palavras, o presidenciável disse: "Como as Forças Armadas serão, como todas as instituições do Estado serão aquilo que o governo quiser que seja".
Ao colocar um pretenso governo seu acima do Estado, Lula demonstrou o que realmente é: um ditador disfarçado. Ora! Governos vêm e vão e o Estado permanece. Somente o nazismo, o stalinismo, o fascismo e outros regimes totalitários fundiram governo e Estado como agora pretende Lula.
Em seu discurso, Lula assumiu publicamente querer um regime político nos moldes da Venezuela, da Nicarágua, da Coreia do Norte e de outras ditaduras espalhadas no planeta.
Lula acusa Bolsonaro de querer controlar a Polícia Federal, as Forças Armadas e outras instituições do Estado. Entretanto, ontem ele assumiu que essa é a sua opinião. É fato que a esquerda imputa aos adversários os defeitos que possui criando em seu discurso ideológico a inversão dos valores e da verdade. Mas, no caso em questão, é muito mais grave. Em deslize ou um lampejo de falsa divindade de alguém que pensa estar acima das instituições e da democracia que elas representam, o petista assumiu sua enorme vontade de controlar com mão firme as Forças Armadas e o conjunto do Estado.
Lula que vem atacando as igrejas parece que não tem a noção de que fazer o mesmo com o alto comando militar do País é totalmente distinto de proferir injúrias contra pastores evangélicos e padres católicos.