Durante a sabatina, Haddad citou que outros partidos também têm casos semelhantes. “Você teve aqui o Paulo Preto […] um dos maiores ladrões da história de São Paulo, foi pego com R$ 100 milhões em conta no exterior”, disse, ao lembrar de Paulo Vieira de Souza, do ex-diretor da Dersa em governos tucanos. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-diretor guardou cerca de R$ 100 milhões em dinheiro vivo, ao longo de dois anos, em dois endereços de São Paulo.
O ex-prefeito também citou o governo federal, com o caso do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que chegou a ser preso, acusado de supostos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência após o Estadão revelar que pastores passaram a comandar sua agenda. Era uma espécie de “gabinete paralelo” que interferia na liberação de recursos e influenciava diretamente as ações do MEC.
Haddad ponderou ser necessário respeitar “todos os procedimentos”, “porque todo mundo tem o direito de defesa, que nem sempre é respeitado”, mas “tem gente que merece ser averiguada, e pode ser afastada, como já aconteceu no PT e em vários partidos”.