Ontem (06.08) pela madrugada escrevi que uma vez definidas as chapas majoritárias para a sucessão ao governo estadual, caberia agora aos partidos e federações se organizarem internamente para a campanha de rua e na internet que começa dia 16. Não contava eu com a desistência da fisioterapeuta Renata Almeida que só foi vice-governadora por uma noite, o que me lembra uma sociedade comercial que tive com Bartolomeu, padrinho do meu primeiro casamento, e que também só durou uma noite.
Renata publicou nas redes sociais que sua desistência se deu para preservar a imagem da família que, após seu nome ser divulgado como vice de Elmano de Freitas (PT), começou a ser atacada virtualmente através de vários fakes news.
Entretanto, por sobre a explicação dada pela fisioterapeuta, está o fato da escolha do seu nome para vice da chapa com o PT ter aberto uma crise interna no emedebismo cearense, sendo veiculado, pelas redes sociais, a desistência de candidaturas a deputado pelo partido, o que demonstra falta de unidade orgânica e uma possível junção de candidaturas mais por interesse fisiológico do que por afinidade político-programática.
Tendo o chefe mor do estado como lulista declarado, o MDB tem entre suas pré-candidaturas bolsonaristas convictos. O que não é de se admirar dentro de uma agremiação onde a presidenciável Simone Tebet não conta com o apoio de vários diretórios regionais, principalmente no Nordeste.
Tal qual o União Brasil, o MDB continua centrista, oportunista, a imagem da expressão balaio de gatos.
Agora o PT, a imprensa e uma parte ávida do eleitorado espera o novo nome a ser apontado por Eunício para a vaga de vice. O prazo vai até o dia 15, já que no dia 16 a campanha legalmente já pode estar nas ruas.