Como este portal publicou no sábado (30.07) e foi visto com certa incredulidade por agentes da política local, agora o próprio Luciano Bívar, presidente nacional do União Brasil (UB), anunciou ontem (31.07): não é mais candidato a presidente da República.
A decisão de Bívar veio a partir de uma conversa que ele teve com Lula (PT) e depois de um almoço com aliados pernambucanos que aconteceu na sexta-feira (29.07), conforme publicado no Sovaco de Cobra.
Quando escrevi que Capitão Wagner (UB) deveria apoiar o presidente Bolsonaro (PL) em sua reeleição, já que está recebendo apoio dele e dos bolsonaristas, dois (pré-)candidatos a deputado pelo grupo de Wagner argumentaram que ele não poderia fazê-lo porque o partido tinha candidato à presidência da República.
Contra-argumentei mostrando o caso do MDB que terá candidatura própria, a Simone Tebet (MDB), mas que tem Eunício abertamente apoiando Lula. E mostrei o caso até mesmo dentro do próprio UB onde o Secretário nacional do partido, ACM Neto, estava apoiando o Ciro. Aqui merece parênteses, pois é possível que o ACM Neto volte atrás do apoio ao Ciro se o PT baiano retirar sua candidatura ao governo estadual e apoiá-lo para governador.
Agora, com a confirmação da desistência de Bívar, o campo está limpo. Não existe mais empecilho de ordem legal para Wagner não fazer do seu palanque o palanque de Bolsonaro.
O que ganhará, nesse caso, a coerência ou o oportunismo?