Chamado pelo codinome “Guilherme”, o delator indicou aos investigadores todas as pessoas possivelmente envolvidas no homicídio do ex-presidente da cooperativa Adauto Soares Jorge. De acordo com Guilherme, o vereador petista sempre foi o presidente de fato da empresa de transportes e de suas antecessoras.
“Desta feita, as pessoas que o sucederam no comando da cooperativa, e depois da empresa, sempre foram, em verdade, seus ‘laranjas’ porque a última palavra sempre foi dele. Neste contexto, Adauto era, sim, mais um dos ‘laranjas’ que ao longo do tempo se postaram na condição de ‘representantes’ de Senival”, diz trecho do relatório.