O julgamento dos embargos que pedem a cassação do prefeito e vice-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, respectivamente Glêdson Bezerra (PODE) e Giovanni Sampaio (PSD), além da inelegibilidade do empresário Gilmar Bender que bancou a campanha da chapa vitoriosa, inclusive com caixa 2, estacionou na mesa da relatora do caso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Ceará.
A sessão de julgamento da cassação aconteceu no dia 6 de agosto de 2021, com 5 votos contrários e 2 favoráveis. Imediatamente foi dado entrada nos embargos. No dia 14 de outubro, o rito processual dos embargos já estava concluído e até hoje espera unicamente pelo relatório de Kamile Moreira Castro que foi renovada por mais dois anos em sua função no TRE e continua à frente do processo.
A demora do relatório levanta várias especulações que vão desde a menção de uma suposta a mala de dinheiro até a própria letargia do Poder Judiciário que, ao que parece, só é célere quando se trata de questões de forte repercussão na opinião pública ou relativas aos seus próprios interesses particulares ou corporativos.
Segundo informações, o julgamento dos embargos, que poderá ratificar a decisão em segunda instância ou cassar os mandatos e a elegibilidade dos réus, poderá acontecer agora em março. Ainda segundo a mesma fonte, o relatório já está concluído. Enquanto isso, a população juazeirense se nutre de expectativas acerca do futuro político-administrativo do Município.
Será?