Ciro Gomes (PDT) participou dos atos de pouca adesão contra o presidente Bolsonaro no Rio de Janeiro e em São Paulo em nome da unidade da oposição. Mas não gostou do que ouviu e viu na Avenida Paulista. Além de ser vaiado por petistas e sindicalistas da CUT ligados ao PT, o ex-ministro de Lula viu sua militância apanhar do petismo (VEJA O VÍDEO).

A princípio foi divulgado que as vaias contra o presidenciável do PDT partiram do numericamente inexpressivo Partido da Causa Operária (PCO). O PCO teve sua parcela de contribuição e talvez tenha até começado a manifestação contra Ciro, mas foi o PT e a CUT quem, com toda a sua militância, engrossou e dominou o coro dos incomodados.

Como manifestação petista que se preze não pode terminar sem barraco, os militantes de Lula - que mais uma vez, envergonhado com a baixíssima adesão aos atos de oposição a Bolsonaro, não compareceu às manifestações - desceram a porrada nos militantes do PDT.

Mesmo depois da baixaria interoposição, Ciro falou em trégua de Natal pela unidade contra Bolsonaro. Parce que o Ciro manso - nova roupagem - trouxe consigo o Ciro burro. Será que ele ainda não entende que a militância petista nutre  por ele e seus partidários um ódio gigante e irremediável?

Ciro aposta que o PT exerça o "controle de grupos extremistas" nas próximas manifestações que acontecerão no dia15 de novembro. Provavelmente outra rodada de fiascos.