Em um documento formulado em outubro de 2018, a Polícia Federal fez diversas recomendações ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), entre elas a centralização da totalização de votos das urnas eletrônicas, a adoção do voto impresso e que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) faça a segurança dos votos extraídos dos equipamentos. O relatório foi enviado ao Senado e aos tribunais regionais eleitorais (TREs) nesta semana, quase três anos depois de o documento ter sido produzido.
O R7 obteve acesso à íntegra do relatório, que faz, ao todo, 14 recomendações elaboradas por um grupo de três peritos criminais federais. No documento, que havia sido compartilhado pela PF com tarjas aos TREs, os peritos reclamaram do prazo que tiveram para fazer a análise nos códigos do TSE, afirmando terem tido tempo “insuficiente para uma análise categórica e exaustiva em todos os elementos de segurança, tanto em termos de programação quanto em termos do ambiente computacional e da própria gestão em tecnologia da informação”.