A discussão acerca do voto impresso é uma das mais calorosas da atual conjuntura política e coloca do mesmo lado grandes adversários como Bolsonaro e Ciro Gomes, defendendo sua adoção, e o ministro Barroso e Lula, opondo-se à sua implantação.
No Brasil, de 2002 aos dias atuais, já tiveram três Leis pela implantação do voto impresso, mas uma foi revogada e duas julgadas inconstitucionais pelo STF.
Em meio aos argumentos, muita desinformação e má-fé. Os contrários ao voto impresso, como o ex-presidente e ex-presidiário Lula, dizem que a sua adoção é um retrocesso eleitoral, levando aos seus seguidores a compreensão de que o voto eletrônico deixaria de existir. Ciro Gomes, por sua vez, esclarece que não se trata disso, mas sim da implantação de um sistema híbrido onde o voto da urna eletrônica seja impresso e entregue ao eleitor como prova material de sua escolha no pleito. Ou seja, o mesmo que é defendido pelo presidente Bolsonaro.
No Congresso Nacional, presidentes de 11 partidos já se definiram contra a proposta, sendo que alguns deles não possuem poder de agregação sobre suas siglas partidárias, como é o caso de Luciano Bívar que verá o PSL votar dividido. Nessa disputa, ministros do STF entraram de cabeça, como é o caso de Barroso, atual presidente do TSE, e o inquisidor Alexandre de Moraes, sucessor de Barroso no tribunal eleitoral máximo do País.
Manifestações a favor do voto impresso auditável já foram realizadas em todo o País e continuarão a acontecer até que o Congresso tenha uma resolução definitiva sobre a proposta apresentada.
Nós estamos lascados com esse STF