Inconformado com o adiamento do seu depoimento na CPI da Covid-19, o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas/PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara de Deputados, entrou com um mandado de segurança junto ao STF para assegurar a manutenção da data inicial, a próxima quinta-feira (8). "Quero falar à CPI e ao Brasil o quanto antes", disse Barros.
Ricardo Barros foi acusado pelo deputado Luís Miranda (DEM/DF) de estar à frente de um suposto esquema de corrupção para comprar a vacina indiana Covaxin e que teria ouvido isso do próprio presidente Bolsonaro. Miranda, que em sua ida à CPI protagonizou um ridículo espetáculo ao ir depor com colete à prova de bala, não apresentou nenhuma documentação que comprovasse suas acusações a Ricardo Barros.
Segundo Barros, a CPI está agindo com abuso de poder ao cercear seu direito à defesa e que sofre prejuízo à sua honra em não poder se defender em tempo hábil das falsas acusações que levianamente lhe foram imputadas.