O que é real e o que é mentira em um mundo de fantasias criadas pela ótica míope da ideologia que faz várias pessoas delinearem uma leitura distorcida da realidade a partir de uma análise feita pelo prisma do fundo de uma garrafa? Nesses dias de narrativas onde, na cabeça de muita gente, o discurso cria realidades - o que defendiam e defendem os novos historiadores neomarxistas -, as confusões mentais são inerentes aos que substituem a imagem nítida da realidade pela alucinação ideológica da fantasia construída. Os atos contra (30.03) e pró anistia (06.04) são uma prova disso.
Todos os dados acerca das manifestações a favor da anistia e contra a anistia são unânimes em colocar as primeiras numericamente superiores - e muito - à segunda. Mesmos os dados do Monitor do Debate Político da USP, conhecidamente de esquerda, atesta o inegável. Portanto, quando Boulos (PSOL-SP), em uma declaração alucinada - ou será alucinógena? -, disse que o ato da esquerda deu mais gente que o ato da direita em Copacabana (16.03) e quando os esquerdistas publicaram que o ato do dia 6 flopou estavam tentando encobrir a própria vergonha do fracasso vermelho na Avenida Paulista.
Comparando as duas últimas manifestações (30.03 e 06.04) e levando em consideração apenas os dados do instituto esquerdista da USP, mesmo assim o ato pró anistia foi 9 vezes maior. Se o da direita teve 185 mil pessoas, segundo os organizadores, e 44,9 mil pessoas, segundo o monitor da USP, e o da esquerda 5 mil pessoas, segundo dados oficiais da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP), e 6,6 mil pessoas, segundo o monitor da USP, qual foi o ato que flopou mesmo?
As imagens aéreas são a maior prova da dimensão multitudinário do ato pró anistia na Paulista e do fracasso retumbante do ato contra a anistia na mesma avenida. Boulos repetiu os atos fracassados de Lula que, mesmo usando o aparato do Estado e as verbas do governo federal, só reuniram 1.635 pessoas no 1º de Maio do ano passado e apenas 1.200 pessoas no ato pela "democracia" (relativa) no dia 8 de janeiro deste ano.
Bolsonaro, por sua vez, além da multidão, teve ao seu lado 7 governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Melo (PL-SC), Ronaldo Caiado (UB-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR), Mauro Mendes (UB-MT) e Wilson Lima (UB-AM). Cláudio Castro (PL-RJ), que participou do ato de Copacabana, justificou sua ausência por conta das chuvas que atingem o Rio de Janeiro. Já o ato da esquerda, no dia 30, não teve a presença nem de um vice-governador.
É fato, pois, que a direita tem maioria esmagadora sobre a esquerda não só nas redes sociais, mas também nas manifestações de rua. Algo comprovado e atestado por dados e imagens que impactam o próprio jornalulismo.
Na MegaManifestação,segundo a Revista Oeste e o Gazeta do Povo,havia 115 vezes mais pessoas que a MiniFestação do Boulos que tinha 6.600 Pau-No-Cool.Portanto, por baixo, 700 mil pessoas.EM TEMPO:Segundo seguranças da região e moradores da Av. Paulista, comparando com eventos anteriores, estavam presentes mais de 1 milhão de Bolsonaristas!