Nem o jornalulismo conseguiu esconder o fracasso da manifestação contra a anistia na Paulista. A Folha de São Lula, digo, Folha de São Paulo estampou: ESQUERDA FAZ ATOS DISPERSOS PELO PAÍS CONTRA ANISTIA A BOLSONARO. Já a revista Carta Capital, que é mais petista que o próprio Lula, publicou: ATO EM SÃO PAULO CONTRA ANISTIA A GOLPISTA REUNIU 6,6 MIL, CALCULAM PESQUISADORES DA USP.
Os atos de ontem (30.03), convocados em 8 capitais, dentre as quais Fortaleza, teve como foco a Praça Oswaldo Cruz, na Avenida Paulista, em São Paulo. Mas se na Paulista o ato foi esvaziado, imagine nas outras capitais. No Rio de Janeiro, por exemplo, o ato se resumiu a uma gigantesca bandeira pendurada nos Arcos da Lapa. Sem público, os manifestantes foram fazer panfletagem.
Segundo dados oficiais da PMRJ, o ato a favor da anistia colocou 400 mil pessoas em Copacabana. Segundo dados oficiais da PCSP, o ato contra a anistia colocou 5 mil pessoas na Paulista, ou seja, 395 mil pessoas a menos. Mas segundo os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Lindbergh Farinha, digo, Farias (PT-RJ), o ato na Paulista colocou 25 mil pessoas. Ô cachaça mal fumada! O próprio instituto esquerdista Monitor do Debate Político, da USP, colocou uma estimativa quase 5 vezes menor que a divulgada pelos deputados esquerdistas.
Segundo o Monitor da USP, a Paulista contou com apenas 6,6 mil pessoas. O mesmo instituto contabilizou 18,3 pessoas no ato pela anistia, ou seja, quase 3 vezes maior que o de ontem.
O Poder360, por sua vez, estimou em 5,4 mil pessoas na Paulista. Para Copacabana, a estimativa foi de 26 mil pessoas, ou seja, uma quantidade quase 5 vezes maior. O DataBolha, digo, DataFolha, estimou o público carioca em 30 mil pessoas.
Mesmo diante das imagens e dos dados constatados, Boulos disse durante o ato que conseguiram juntar mais gente do que Silas Malafaia em Copacabana. Ao que tudo indica, o deputado parece ter passado antes na Cracolândia, pois, como dizem, uma imagem vale mais que mil discursos. E se a apreensão dessa imagem, ainda mais in loco, distancia-se exageradamente da realidade, isso leva a crer que o nível cognitivo de quem faz essa análise está severamente afetado.
O ato de Copacabana reuniu, além de Bolsonaro, 4 governadores e uma multidão compacta que se espraiou pela Princesinha do Mar. Já o ato da Paulista realizado ontem, convocado por Boules e pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com o apoio de partidos de esquerda e de entidades sindicais como a CUT e a APEOESP, não contou sequer com as figuras tarimbadas do primeiro escalão do governo Lula, como os sinistros, digo, ministros petistas Gleisi Hoffman, companheira de Lindbergh, e Alexandre Padilha que não foram com medo do baixo comparecimento de público queimar ainda mais a imagem do governo Lula que já vem de uma sucessão de atos esvaziados.
O próprio Boules já pressentia o fracasso do ato quando, um dia antes, tal qual garota que perdeu o programa, disse que não importava a quantidade de pessoas que comparecesse ao evento contra a anistia, mas sim o objetivo da causa. Chupa essa manga LulaNews, digo, GloboNews.
O dia 30 de março de 2025 evidencia três pontos já colocados pelo Sovaco de Cobra. O primeiro é que a esquerda já não tem o poder de direção de massas. Ela não perde para a direita só no campo virtual onde leva uma lavada nas redes sociais. Ela também é massacrada no terreno da "luta de classes", como eles falam no jargão marxista.
O segundo ponto é que a esquerda, desmoralizada e descredibilizada pela realidade, tenta sobrepor desesperadamente os seus discursos fantasiosos à esta realidade procurando estimular a militância dos papagaios de pirata que repetem as alucinações de Lule, Boules e Lindbergh como dogmas da religião ateia.
O terceiro ponto é que essa conversa de luta contra a narrativa surrealista do golpe só arrasta a militância esquerda ideologizada.
Próximo domingo, dia 6 de abril, a direita fará um novo ato a favor da anistia na mesma Avenida Paulista. O psolista Boules deveria invadir o ato de Bolsonaro, tirar uma foto e dizer que a manifestação é sua. Só assim poderá passar uma imagem real de uma manifestação multitudinária, já que o dia 30 de março flopou.