Na sessão da Câmara Municipal de São Paulo da última quarta-feira (26.03), um militante de esquerda chamou a vereadora Zoe Martinez (PL-SP) de PUTA. "Presidente, eu acabei de ser chamada de puta por este homem. Então, eu peço para a polícia o retirar". O agressor foi retirado do plenário.

Sobre esse caso, você não viu nenhum estardalhaço do movimento feminista, nenhuma nota, nenhuma palavra de solidariedade. O motivo é simples: o feminismo brasileiro não defende as mulheres, mas as mulheres de esquerda.

Em 2023, o vereador Maurício Martins, do município cearense de Russas, foi condenado por falar a verdade sobre as deputadas estaduais petistas Larissa Gaspar, Jô Farias e Luciana Lucena. O parlamentar apenas disse que as parlamentares só apareciam no Dia Internacional da Mulher. Essa constatação política foi tida como violência de gênero. Imagine se Maurício as tivesse chamado de PUTAS.

As feministas que fizeram um estardalhaço contra Daniel Alves que foi acusado de estupro e na última sexta-feira (28.03) absolvido pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) por "falta de fiabilidade no depoimento" da vítima são as mesmas que se calaram quando o Brasil ficou sabendo que o filho de Lula batia na mulher - hoje ex - e que chamou a primeira-cuidadora Esbanja Canja Janja de PUTA.

(Um detalhe que faz toda a diferença: Daniel Alves declarou apoio a Bolsonaro e o filho de Lula é o petista do papai e o agressor de Zoe é lulopetista até as patas.)

As feministas que fizeram estardalhaço contra Daniel Alves são as mesmas que se calaram quando o imbecil ator global petista José de Abreu cuspiu no rosto de uma senhora em um restaurante, que se calaram quando o vice-prefeito petista de Mariana/MG foi acusado de estuprar uma mulher em Nova Lima/MG, que se calaram quando Wilmar Lacerda, vice-presidente do PT do Distrito Federal, foi preso por estupro de vulnerável de uma menina de 13 anos, por exploração sexual de uma adolescente de 17 anos, por fornecimento de bebida alcoólica a menores e por armazenamento de pornografia infantojuvenil.

As feministas que fizeram estardalhaço contra Daniel Alves são as mesmas que se calaram diante do chocante e desumano caso do militante petista Daniel Moraes Bittar que dopou e sequestrou uma menina de 12 anos, prendendo-a em seu apartamento na Asa Norte, área nobre de Brasília, estuprando-a e a torturando inclusive com choques elétricos.

Nada mais HIPÓCRITA que o feminismo brasileiro que não só fecha os olhos contra as agressões dos petistas e as agressões sofridas pelas mulheres de direita, mas também agride essas mesmas mulheres como são os casos de Vanessa Silva, a Negona de Bolsonaro, e de Jojô Todynho que são chamadas pejorativamente de negras, gordas, feias e pobres por pessoas que dizem defender as mulheres negras, gordas, feias e pobres.

O feminismo brasileiro é uma ode à hipocrisia. Não, ele não defende as mulheres. Ele defende a ideologia a serviço de mulheres ideologizadas. O resto é conversa para ensacar vento. Chama a Dilma!