O ostracismo voluntário de Vieira e Márcio Joias é a confissão tácita de que tem algo de podre no reino norueguês.
Vieira terá muito o que explicar sobre o malabarismo da contabilidade de sua gestão. Falta de transparência, gastos desnecessários e supérfluos; além da denúncia de funcionários fantasmas. Suas contas não batem.
Já o empresário de máquinas, caminhões, geradores e semijoias folheadas, precisa mostrar a formação e evolução geométrica do seu patrimônio financeiro.
Estão com medo de uma devassa contábil? Não resistirão a meia hora de auditagem fiscal?
Irão amargar os assentos do baixo clero, perdoem-me meus sacerdotes, não parecem bem-vindos na nova base política que comandará a casa legislativa pelo próximo biênio.
Serão os arautos das vilanias e cizânias que enodoam os debates políticos com discórdias e maledicências? Não creio. Irão amargar o desgaste perene por destoarem da impressionante renovação do novo quadro de edis. Vão comer, com sopa fina, o pão que o diabo amassou.
Nem mesmo o PT quis ficar de fora do firme compromisso propositivo de realmente ajudar a nova gestão do prefeito Gledson e propor-se como parceiro para aproximar o gestor municipal do senhor governador.
As pedras estão inertes, mas a poucos metros das mãos dos insatisfeitos. Rolam as pedras, deixem rolar... Esperamos vê-las compondo o novo alicerce da construção política que comandará o nosso município nos próximos anos.
José Irlando de Sampaio Morais
Advogado Juazeirense