Mais do que companheiros políticos, Lula é amigo pessoal de Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela que fraudou escandalosamente as eleições para exercer mais um mandato presidencial. E, como companheiro político e amigo de confidências, não pode abandonar seu aliado.
Lula e o PT, como é sabido, têm sempre um discurso adaPTado ao público ao qual se dirigem. Sendo assim, achincalham e demonizam o empresariado em uma plenária do partido ao mesmo tempo em que elogiam a capacidade produtiva do capital e a capacidade empreendedora da burguesia em um encontro empresarial.
O PT prontamente reconheceu a "vitória" fraudulenta de Maduro nas eleições do dia 28 de julho. O governo Lula, em face da reprovação da opinião pública brasileira ao monstruoso circo institucional envolvendo as eleições, não. Posando como um arlequim servidor de dois amos, não a reconheceu ao calor dos resultados para a reconhecer na posse fria do amigo ditador.
Os ditadores - e também amigos de Lula - Miguel Díaz-Canel (Cuba) e Daniel Ortega foram os únicos presidentes a comparecer. As ditaduras da Rússia, do Irã e da China mandaram representantes, assim como o Brasil que enviou a embaixadora em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira, oficializando o reconhecimento do Brasil em relação ao terceiro mandato do presidente terrorista.
Ao fazer parte da cerimônia oficial de posse, o governo Lula reconheceu a legitimidade do governo venezuelano que tem à frente um presidente que fraudou as eleições, conforme comprovado e internacionalmente reconhecido, e que agora fala em uma nova Constituição que institucionalizará os crimes hediondos praticados pelo regime chavista.
Assim, longe dos discursos demagógicos, Lula reconhece a legitimidade do terceiro mandato de Maduro reafirmando a parceria de décadas com o genocida latino-americano. Como bem colocou Michelle Bolsonaro em suas redes sociais na última sexta-feira (10,01), dia da posse do ditador: "Lula, o 'amante da democracia', vive dando provas que está apaixonado mesmo é pelas ditaduras".