Em entrevista à Rádio Opinião CE na sexta-feira (03.01), o líder de Lula na Câmara dos Deputados, o deputado José Guimarães (PT) que esteve envolvido nos esquemas do Mensalão e do Petrolão, na manipulação política das finanças do BNB e hoje se encontra envolvido no escândalo das emendas junto com o deputado federal Júnior Mano (PSB), o Mano Júnior que também é investigado pela compra de votos em 51 municípios cearenses, disse que em 2026 o candidato à presidência será o próprio Lula e, em 2030, o hoje ministro da Educação Camilo Santana (PT) que se encontra no centro das investigações sobre o suspeito programa Pé de Meia.
A declaração de Guimarães expressa o que já estamos cansados de saber: a hegemonia petista como princípio, meio e fim que usa os partidos aliados, mesmo os que estão dentro do espectro marxista, como meros apoiadores de sua escalada estratégica.
Assim, nomes como Flávio Dino (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL) aparecem descartados, embora a discussão em outros círculos ventilem esses nomes como possíveis sucessores de Lula na disputa pelo Palácio do Planalto.
Quando escrevi CEARÁ SALVOU PT DA RUÍNA NACIONAL, em 10 de novembro, já vislumbrava o nome de Camilo como sucessor de Lula na corrida presidencial. Afinal, como disse no texto, "o Ceará hoje é a fortaleza nacional do PT". Quanto aos partidos aliados, continuarão como satélites à sombra de um poder que não dá luz. Mas, como dizem por aí, é melhor comer pelas beiradas. Caso não, pela beirada serão comidos.