No dia 29 de setembro, o PT assinou um documento do Foro de São Paulo, na Cidade do México, reconhecendo a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições fraudadas da Venezuela. Para o partido, até aí tudo bem. Mas a informação vazou e chegou à grande imprensa.
O resultado oficial que deu a vitória a Maduro é contestado internacionalmente, uma vez que o próprio sistema eleitoral não apresentou nenhuma prova consistente desse resultado e sequer apresentou as cédulas eleitorais e os boletins de urna.
Ao assumir internacionalmente a defesa da ditadura venezuelana, o PT mostra sua verdadeira face ditatorial, a mesma que o move a defender a regulação das redes sociais e a mesma que o levou anteriormente, sem sucesso, a querer implantar uma Lei de Imprensa no País.
O PT está para os regimes autoritários, a exemplo de Cuba, Venezuela, Nicarágua e Irã, assim como Lula está para Díaz-Canel, Maduro, Ortega e Kim Jong-un. Não foi à toa que, para defender a ditadura genocida de Nicolás Maduro, Lula qualificou a DEMOCRACIA de RELATIVA, Ou seja, para ele, a democracia só vale para os seus.
O PT assinou o documento caladinho, sem repercuti-lo no Brasil, com medo do que isso pudesse influenciar nas eleições municipais. Mas a assinatura em defesa da ditadura venezuelana virou manchete nas páginas brasileiras.
REPERCUSSÕES NO PT
Dentro da agremiação apoiadora de ditaduras genocidas, duas vozes de renome partidário apresentaram divergências.
Tarso Genro, ex-presidente nacional do PT e ex-governador do Rio Grande do Sul, disse quinta-feira (17.10), em uma entrevista à GloboNews, que “É um erro o PT apoiar um governo que, mesmo no controle do poder, não apresenta provas concretas de sua vitória”.
Um dia antes, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) também criticou a postura do partido dizendo que ”A posição do Maduro gera um constrangimento para a América Latina!”.
Mas assim como criticaram o documento de apoio à farsa eleitoral da ditadura amiga, também relativizaram suas críticas, pois ambos sabem que a democracia interna do PT não mais existe, tendo sido atacada já no 1º Congresso nacional de 1991 que expulsou as correntes internas Convergência Socialista e Causa Operária que deram origem, respectivamente, ao PSTU e ao PCO.
Uma dia após à publicação de sua crítica à assinatura petista, Reginaldo publicou em suas redes sociais que sua intenção foi “provocar o pensamento crítico e discutir como podemos fortalecer o PT e o futuro do Brasil”. Assim como Genro, ele sabe o peso que a tal DEMOCRACIA de Lula exerce dentro do partido.
Ao final, o documento do Foro de São Paulo assinado no último 29 de setembro deixa bem claro: PT = DITADURA.