O presidente do Legislativo juazeirense disse que o projeto de Lei enviado pelo Executivo e que dispõe sobre a criação da Corregedoria-Geral do Município não era contra a corrupção. Segundo Capitão Vieira (MDB), no texto não consta a palavra "CORRUPÇÃO". Vieira disse ainda que a intenção do projeto era criar novos cargos.

Ora! Dentre as atribuições de uma Corregedoria está a realização de sindicâncias, inspeções e correições. Se isso não for combater a corrupção, o que mais será? Não é preciso que um gato tenha o nome "gato" pichado no pelo para que o reconheçamos como tal, assim como ninguém vai para Disneylândia para fazer nudismo ou para Las Vegas para ver o Mickey.

E é óbvio que não se pode criar uma Corregedoria sem criar cargos para que possa funcionar. Ou será que Capitão Vieira pensa que essa instituição funciona através de Inteligência Artificial?

É óbvio também que a atual legislatura, em que concerne a maioria de sua composição, não tem interesse em combater a corrupção. Até hoje o presidente da Casa não deu explicações sobre a existência dos fantasmas ocupando cargos de assessoria parlamentar. Esses cargos sim, são dignos de uma sindicância.

O fato é que esse projeto estava engavetado há dois anos e só foi ressuscitado mediante solicitação do Ministério Público. Ou seja, desenterraram o defunto para sepultá-lo novamente.

Assim, a atual legislatura juazeirense termina como começou, corrompida e caótica, mas com uma diferença: execrada pela população juazeirense que promoveu a maior renovação da composição legislativa da história política de Juazeiro do Norte. Como diziam os vereadores da oposição, o povo dará a resposta nas urnas. E deu.

Ah! Valeu, Avança Juazeiro! #RENOVACÂMARA.