Quando em 22 de julho escrevi POR UMA NOVA SEDIÇÃO DE 14 coloquei: "Para continuar esse avanço e reerguer o nome de Juazeiro do Norte no cenário político estadual e nacional é preciso uma nova Sedição de 14. Em vez de trincheiras, manifestações de apoio. Em vez de arma, consciência e voto em defesa da independência juazeirense". O povo juazeirense, embora não tenha lido o texto, em sua grande maioria compreendeu o que estava posto.
Em vez de uma guerra bélica, uma guerra eleitoral. E no cerne do processo, Glêdson Bezerra (PODE), em vez de Floro Bartolomeu. 110 anos após entrar para os livros de História do Brasil. o povo juazeirense pôde gritar LIBERDADE!
A reeleição de Glêdson, apoiado pelo seu parceiro Tarso Magno (PP), é uma quebra de tabu, o estabelecimento de um novo paradigma. Mas é muito mais que isso. A reeleição é a rejeição aos políticos tradicionais que em genuflexão e de pires na mão venderam o Município e, assim, o prestígio e a decência da terra do Padre Cícero para um poder alheio aos verdadeiros interesses do povo ciceropolitano.
A reeleição de Glêdson é a reafirmação de nossa independência em relação ao Palácio da Abolição, o resgate da coragem, da fé e da dignidade juazeirenses, uma autoproclamação de respeito.
A reeleição de Glêdson é a inserção do protagonismo juazeirense no cenário político estadual e nacional, é a capacidade moral do gestor municipal olhar para os que ainda governam o Ceará e não baixar a cabeça como fazem os deputados locais, os ex-prefeitos - à exceção de Salviano - e a esmagadora maioria dos vereadores servis.
A reeleição de Glêdson é muito mais que só uma reeleição. É a confirmação de um novo momento histórico, de uma nova direção. Se assim não o for, será uma traição. Mas Glêdson já provou para o povo juazeirense que não abre mão do protagonismo em favor de um quinhão, pois, como dizem por aí, é prefeito prefeitão.
NÃO É LULA, CAMILO, SANTANA E MARICELE! QUEM MANDA EM JUAZEIRO DO NORTE É O POVO JUAZEIRENSE!
UM POUCO DE HISTÓRIA
Em dezembro de 1913, o governo estadual do tenente-coronel Franco Rabelo, depois de depor o Padre Cícero Romão Batista da Prefeitura e nomear um interventor, cercou Joaseiro (nome de Juazeiro do Norte à época) com as tropas estaduais.
Após confrontos, os sediciosos juazeirenses derrotaram definitivamente as tropas legalistas na última semana de janeiro de 2014. Marchando da terra do Padre Cícero a Fortaleza, depuseram o governo cearense em 15 de março daquele ano.
Hoje Juazeiro do Norte é atacado novamente. Atacado por aqueles que demagogicamente dizem que o amam. Em vez de armas, cortes de verbas. Mas ontem, dia 6 de outubro, o povo juazeirense rompeu o cerco das atuais tropas legalistas e declarou sua nova independência. O Município escreve uma das mais belas páginas da sua História.
Parabéns pela sua analogia, bastante oportuna e recorrente do ponto de vista contextual histórico de nossa Juazeiro do Norte, meu bom "sovaco de cobra" 😎☝🏻🇧🇷
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