Ontem (20.09) pela manhã, aconteceu a Roda de Perguntas e Propostas com os candidatos ao Executivo juazeirense promovida pela Associação de Jovens Empresários (AJE) - seção Cariri. O evento ocorreu no Espaço Cuida, na Lagoa Seca.

Glêdson Bezerra (PODE) esteve presente e respondeu às perguntas de forma clara e objetiva, apresentando as realizações de sua gestão e as propostas em relação à área empresarial. Infelizmente, Fernando Santana (PT) e Sued Carvalho (UP) não compareceram para o debate.

Sued, pela linha marcadamente anticapitalista do seu partido, fez o que já era esperado. Mas Fernando Santana, que aparece em horário eleitoral falando em apoio ao empreendedorismo, não tinha motivos para fugir ao debate.

Parece que o efeito Marçal chegou a Juazeiro do Norte e já produziu os seus arregões. Só que Glêdson, ao contrário de Pablo Marçal, não faz provocações pessoais. Na política local esse tipo de comportamento é próprio do candidato petista e de seus apoiadores. A provocação do candidato à reeleição é propositiva e circunscrita ao debate político de ideias. Mas Fernando, que teve uma aula de gramática do prefeito juazeirense após o último debate, está fugindo de Glêdson como o diabo foge da luz.

A ausência de Fernando demonstra que o candidato, longe da segurança dos estúdios e dos discursos decorados, não tem propostas nem capacidade argumentativa para enfrentar Glêdson em um debate onde não haja um controle arquitetado.

Assim como Boulos (PSOL), Fernando se mostra incapaz de debater com o seu adversário em um campo neutro. Depois de ter tido uma aula de conjugação verbal, o deputado que quer ser prefeito ficou com medo de ter uma aula sobre Economia Aplicada.

Embalado no evento da AJE, Glêdson Bezerra fez à noite, ao lado do seu parceiro de chapa Tarso Magno (PP), uma colossal carreata que provavelmente seja a maior da história política de Juazeiro do Norte. Uma carreata que foi maior, inclusive, que os erros metodológicos da pesquisa do IPEC, o antigo IBOPE.