No romance histórico Os Três Mosqueteiros, do escritor Alexandre Dumas, a frase mais lembrada é "UM POR TODOS E TODOS POR UM". O jovem D'Artagnam se une a três mosqueteiros experientes para defender a França.

Nas eleições juazeirenses 2024, a frase mais lembrada bem que poderia ser UM CONTRA TODOS E TODOS CONTRA UM, onde o jovem prefeito Glêdson Bezerra (PODE) se une ao experiente mosqueteiro Tarso Magno (PP) para defender Juazeiro do Norte de mais de quatro décadas da velha política tradicional.

Uma das leis da dialética hegeliana, na Filosofia, é a transformação da quantidade em qualidade. Por exemplo: Sal tempera a comida, mas se você colocar muito sal, a comida estraga. Se a pessoa ainda conseguir comer, terá que ter muita água para matar a profunda sede causada pelo excesso de sal.

Foi o que aconteceu em Juazeiro do Norte. Juntaram todos que estavam acostumados a mamar no poder há mais de 40 anos contra Glêdson e em torno do nome de Fernando Santana (PT), mas a soma acabou gerando uma subtração. A candidatura fernandiana salgou demasiadamente e não tem água que mate a sede de seu grupo pelo poder.

A oposição juazeirense, liderada por um político que mudou de domicílio eleitoral de última hora e chama o Mercado Nossa Senhora Santana de Mercado Central, murchou ao se unir em torno do nome do deputado que passou a mão na cabeça da ENEL. A oposição murchou como o bolo que assim que assado foi retirado do interior do forno e exposto à temperatura diferente do ambiente.

Isso porque Fernando Santana tem uma temperatura política diferente daquela exigida pela população juazeirense. Já Glêdson Bezerra está como massa de bolo, pois quanto mais apanha, mais cresce nas pesquisas eleitorais. E isso tem desesperado a oposição.

Lula, Camilo Santana e Elmano de Fretas, a tríade petista que serve de muletas para o candidato que mal sabe andar pelas ruas juazeiirenses, já pediram votos no programa eleitoral da oposição. Aliás, Camilo já veio a Juazeiro pedir votos diretamente ao eleitorado local. Mas Fernando fez foi cair perante a opinião pública.

Desesperados, os oposicionistas intensificam seus ataques ao governo municipal, mas, assim como na Sedição de 14, onde o canhão das tropas legalistas que atacavam Juazeiro do Norte falhou, o canhão da coligação TODOS CONTRA UM tem falhado sistematicamente, o que só faz aumentar o desespero de Fernando e de seu batalhão antipatriótico e, consequentemente, o número e o grau dos ataques.

Já foram foram registrados, na prática da coligação TODOS CONTRA UM, ataques pessoais mentirosos ao prefeito e à sua família, demissão em massa e suspensão de radiojornalistas - não esqueça que a democracia deles é RELATIVA -, quebra de bandeiras de Glêdson e adesivagem forçada e anônima de Fernando em cima dos adesivos do prefeito candidato, uso da máquina do estado em benefício eleitoral particular e um festival de promessas e mentiras do representante da Pinoquiolândia. Aliás, prometer e não cumprir, ou seja, mentir diante dos acordos firmados, é uma das prioridades de Fernando Santana que é conhecido nos bastidores da política pela desonrosa alcunha de PROMESSINHA.

Seja como for, a cada dia o desespero da oposição cresce, pois parece que trocaram o motor de combustão interna do foguete de Fernando por um juízo de uma toupeira, pois assim coma a CAGECE, a candidatura do petista só cava para baixo deixando um enorme buraco em seu projeto de se apoderar de Juazeiro do Norte.