A postura de Lula e do PT sobre o regime da Venezuela e o governo Maduro sempre foram vergonhosas e contrárias à democracia. Em relação às eleições fraudulentas do último domingo (28.07), cujo resultado contestado pela comunidade internacional e pela oposição venezuelana deu, oficialmente, a vitória ao genocida Nicolás Maduro, o governo Lula e o PT assumiram a mesma postura em defesa do ditador e do regime ao se pronunciarem defendendo a lisura do referido processo eleitoral.
A eleições aconteceram em um clima de completa repressão com vários líderes da oposição presos e a candidata oposicionista María Corina Machado, grande favorita e vencedora das últimas prévias eleitorais no País, impedida arbitrariamente de participar da disputa. Cédulas eleitorais de domingo chegaram a apresentar a imagem de Maduro 13 vezes ao eleitorado venezuelano.
Diante das inúmeras denúncias de fraudes e das manifestações de desaprovação de inúmeros governos, inclusive do governo socialista chileno, o governo do ditador bloqueou o site criado pela oposição para exibir as atas de votação das eleições de domingo.
Na última segunda-feira (29.07), a Plataforma Unitária Democrática (PUD), de oposição, divulgou que conseguiu acessar 23% das atas de votação que comprovaram a vitória do candidato Edmundo González sobre o presidente Maduro.
Enquanto a maioria dos governos repudiam a manipulação e as fraudes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela no pleito de domingo, a nota do PT o considera "uma jornada DEMOCRÁTICA e SOBERANA". A mesma postura foi assumida pelo governo Lula, através do diplomata Celso Amorim, e pelo próprio presidente brasileiro que afirmou que as eleições aconteceram dentro da normalidade. Aliás, como é do conhecimento geral, Lula é amigo de Maduro e um defensor do regime do país vizinho. Daí a sua defesa da "democracia relativa" e o seu empenho em regular as redes sociais. Nas ditaduras, as redes sociais são controladas pelo governo em defesa do regime.