No último sábado (18.05), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) esteve em Verona, na Itália, no Arena da Paz que contou com a participação do papa. Na ocasião, o líder do movimento, João Pedro Stédile, levou a bandeira do MST até Francisco que a abençoou. No evento, Stédile falou: "Trago um abraço forte de todos os sem-terra do Brasil".
Depois de abraçar Lula e Maduro, não seria surpresa o sumo pontífice abençoar a bandeira do movimento que invade propriedades rurais no Brasil. Contradição é o fato desse movimento que protagoniza a violência no campo estar em um evento denominado Arena da Paz, bem como a Igreja Católica ser a segunda maior proprietária de terras no planeta (mais de 177 milhões de acres) e não doá-las para a reforma agrária que apoia em discurso.
O presidente Lula, líder de Stédile, emitiu apenas 99.048 mil títulos de propriedade rural em seus dois primeiros mandatos. Dilma, também representante política do líder do MST, emitiu 166.627 títulos no período em que esteve na Presidência. Michel Temer superou os dois e emitiu, durante os anos de 2017 e 2018, 208.563 títulos. Já Bolsonaro, com o programa TITULA BRASIL, entregou 450.537, conforme dados oficiais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
Enquanto o MST e os governos que o representaram e o representa (Lula, Dilma e Lula) promovem invasões e derramamento de sangue multiplicando acampamentos mas negando a posse da terra aos sem-terra como forma de os manterem sob domínio político da esquerda, o ex-presidente Bolsonaro promoveu, pacificamente, a maior entrega de títulos de propriedade rural já existente no Brasil fazendo mais pela reforma agrária em 4 anos mais do que toda a esquerda fez em décadas de enfrentamentos criminosos.
Infelizmente, o papa resolveu abençoar uma bandeira suja de sangue.