No poder desde 2015, o Partido Socialista (PS) foi o grande derrotado nas eleições de ontem (11.03) para a Assembleia da República. De 120 deputados dos 230 do parlamento português, passou para apenas 77 cadeiras (28,66% dos votos), ou seja, uma perda representativa de 35%.
A Aliança Democrática (AD) conseguiu 79 deputados (29,49% dos votos), ou seja, duas a mais do que o outrora hegemônico PS. Mas o grande vencedor dessas eleições foi o Chega, partido conservador fundado em 2019 pelo comentarista esportivo André Ventura, que passou de 12 deputados para 48, ou seja, quadruplicou sua bancada.
Com um sistema parlamentarista unicameral, as eleições para a Assembleia da República só aconteceriam em 2026, mas a renúncia do premiê (primeiro-ministro) socialista António Costa, devido a escândalos de corrupção, antecipou o pleito.
Vivendo uma crise econômica, atos de corrupção e governado pela coalisão do Partido Socialista, dos comunistas e da ultraesquerda que ficou conhecida como Geringonça, Portugal deu um chute nos amigos do lulopetismo.
A frente Aliança Democrática terá que formar uma aliança com o Chega para compor o novo governo português. O partido de André Ventura já sinalizou que está aberto à composição do governo que agora será de direita.
Dentre os 48 deputados eleitos pelo Chega está o carioca e ex-lutador de artes marciais Marcus Santos, de 45 anos, que foi eleito pela região do Porto. Santos saiu do Rio de Janeiro para Portugal e atualmente é proprietário de uma escola de artes marciais.
O novo deputado que tem dupla nacionalidade (brasileira e portuguesa) é negro. Esse fato deveria até ser negligenciado neste texto. Mas é apenas uma citação para que a esquerda lacradora não venha com o discurso surrado e mentiroso de chamar o Chega de nazista ou fascista. Nazifascistas detestam negros. O Chega e Bolsonaro os elegem.