Giovanni Sampaio, vice-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, é um político que tudo que faz ou fala é em defesa dos interesses próprios. Quem diz isso não é o Sovaco de Cobra, mas a própria mulher dele, a empresária Márcia Tavares, filha do conhecidíssimo Dedé Tavares.
Ontem (13.11), após dar uma entrevista dizendo que rompeu com o prefeito Glêdson Bezerra (PODE) e defender o vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALECE) Fernando Santana (PT), a menina dos olhos de Camilo Santana (PT), Giovanni foi contraposto por sua própria mulher que escreveu nas redes sociais: "De acordo com a entrevista do Dr. Giovanni, o que está se propondo para o nosso Juazeiro do Norte é mais uma vez o acordo por debaixo dos panos. E mais uma vez quem sai perdendo é o Juazeiro e o povo de Juazeiro. Cada nome que ele cita vai ter seus interesses pessoais atendidos. Acorda, Juazeiro!"
Capciosa a postura de Giovanni que foi a uma FM local criticar o prefeito Glêdson Bezerra (PODE) e defender o pupilo do seu atual chefe político Camilo Santana (PT). Aliás, Giovanni não é o que se possa chamar de verdadeiro vice-prefeito, pois não é a primeira vez que se elege para a função e vira as costas para o cabeça da chapa majoritária que o elegeu.
Mas Giovanni é isso. Foi ferrenho defensor do ex-governador Lúcio Alcântara, mas quando viu que esse não se reelegeria, pulou para o galho do opositor.
A entrevista de Giovanni pegou tão mal que, apesar dele tergiversar e querer parecer um político isento, a sua ex-assessora Estefânia Loiola, em um gesto de dignidade, pediu exoneração da Prefeitura, o que não foi aceito pelo prefeito Glêdson Bezerra. Assim, Estefânia foi exonerada da assessoria de Giovanni para ser nomeada para a assessoria do prefeito. Sua atitude honesta a conduziu a uma melhor posição.
Quanto a Giovanni, que se especializou em dar coices nos prefeitos que o elegeram - já que não tem votos nem empatia popular -, em sua ânsia de defender quem o colocou na direção do Hospital Regional do Cariri (HRC), mostrou, mais uma vez, quem verdadeiramente é. O eleitor Juazeirense está certo em não dar confiança a quem não pode ser confiável.
Conversando certa vez com uma pessoa que muito gosto e é inteirada da política juazeirense, disse: "Giovanni não tem votos". Recebi a seguinte resposta: "Mas ele tira". Será que depois de tudo que Giovanni já fez alguém ainda modificará seu voto por conta de suas palavras? A tendência correta será votar no candidato que o vice-prefeito detonar. Só assim o eleitor estará mais perto da realidade.