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Política

As semelhanças identitárias e ideológicas entre o petismo e o nazismo

Petismo e nazismo têm muitos pontos de interseção.

Publicada em 02/11/23 às 06:27h - 1403 visualizações

Fábio Souza Tavares


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As semelhanças identitárias e ideológicas entre o petismo e o nazismo
 (Foto: Fotomontagem/Fábio Souza Tavares)

Quando o pintor mexicano Diego Rivera perguntou ao revolucionário russo Lev Davidovich Bronstein, conhecido mundialmente pelo codinome Leon Trotsky, qual a diferença entre Stalin e Hitler, o bolchevique foi rápido, certeiro e objetivo: "O Hitler é inteligente". No resto, dois ditadores personalistas que massacram opositores e genocidam etnias.

A direita brasileira tem a "mania" de dizer que a esquerda atribui à direita todos os defeitos que são próprios dela. E isso é uma verdade. A esquerda, que tanto, em um permanente exercício de desonestidade intelectual e fraude histórica, chama a direita de nazista, principalmente os bolsonaristas, parece não conhecer as semelhanças entre o petismo e o nazismo.

Em 1919, em Munique, um austríaco fracassado nas Artes Plásticas e na Arquitetura se filiou ao Partido Trabalhista Alemão. Dentre outras coisas, esse partido pregava o bem estar da população, a igualdade perante o Estado e a perseguição aos judeus.

Um ano depois, esse austríaco de nome Adolf Hitler, devido à sua capacidade de oratória - era um encantador de serpentes -, já era a principal figura do partido e, influenciado pelo bolchevismo comunista e pelo fascismo, mudou o seu nome para Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, cuja sigla era NAZI e cuja bandeira era vermelha com uma suástica (cruz gamada) ao centro. Daí o termo nazismo.

Em 27 de fevereiro de 1933, quatro semanas após Hitler ser empossado como chanceler da Alemanha, os nazistas tocaram fogo na sede do Reichstag, o Parlamento alemão, e acusaram os comunistas adversários de serem os criminosos. A partir daí, os comunistas foram perseguidos e presos e se iniciou a edificação da Alemanha nazista.

Embora fosse bom de oratória e de propaganda, Hitler nomeou seu seguidor Joseph Goebells como seu ministro da Propaganda. Goebbels é conhecido pela máxima "Uma mentira repitida mil vezes torna-se verdade". Ele também é dono da frase que expressa todo o cinismo da política desenvolvida pelo PT em nossos dias: "Este homem é perigoso, ele acredita no que diz".

O regime nazista é conhecido mundialmente pelo Holocausto onde cálculos imprecisos apontam a morte de 6 milhões de judeus (pelo menos 1,1 milhão foram mortos em Auschwitz), embora o número possa ser maior. Entretanto, embora essas estatísticas já sejam absurdas, o regime comunista de Stalin matou muito mais.

O nazismo, essa aberração histórica, tem profundas semelhanças identitárias e ideológicas com o PT de Lula, embora também tenha diferenças.

Dentre as diferenças estão o antimarxismo e o nacionalismo, uma vez que o PT é um partido ideologicamente marxista e, consequentemente, internacionalista (vide o Foro de São Paulo).

Entretanto, as convergências de pensamento e ação são mais numerosas.

Além da bandeira vermelha, do nome Trabalhador e do discurso anticapitalista e socialista, o PT tem em comum com o nazismo os métodos e as ações, agindo pela máxima jesuítica de que os fins justificam os meios.

Assim como o nazismo, o PT é um partido totalitário que apoia várias ditaduras genocidas espalhadas pela América Latina e por todo o planeta. No Brasil, é mais comedido por não ter uma correlação de forças que permita que apresente abertamente a sua face antidemocrática, mas já tentou, por diversas vezes, empurrar uma Lei de Imprensa e persegue seus opositores, até mesmo os que rompem recentemente, implacavelmente. O petismo ataca física e moralmente aqueles que se contrapõem à sua farsa democrática.

O PT também é adepto do personalismo. Se Hitler era o deus do nazismo, Lula é o deus do petismo. Figuras que fanaticamente são encaradas como a encarnação da própria verdade, embora representantes históricos da própria mentira.

Essa mentira histórica, expressa na frase de Goebbels, é a marca registrada da militância petista que, por tabela, utiliza-se de outros serviçais como o senador Randolfe Rodrigues e o deputado federal André Janones que em um livro recentemente lançado disse que produziu fakes news para desestabilizar Bolsonaro e ajudar à campanha presidencial de Lula.

A relação do PT com a religião também é outra farsa. O nazismo tinha um lado místico. Heinrich Himmler, comandante das SS, queria destruir a Igreja Católica e criar uma nova religião para a Alemanha. Mas Hiltler decidiu fechar um acordo com o cardeal Eugenio Pacelli, futuro papa Pio XII. Para ele, assim como é para Lula, a religião era irrelevante. Se atrapalhasse seus objetivos políticos, seria combatida. Se os ajudasse, seria bem aceita. Da mesma forma Lula entra em um terreiro, em uma igreja católica, em um templo evangélico e em uma mesquita islâmica. Não se trata de respeito à pluralidade religiosa, mas de respeito à própria política de autopromoção utilizando as forças religiosas como base de sustentação.

O petismo, assim como o nazismo, é a favor de uma economia estatizante que ponha fim à liberdade de mercado e estabeleça um planejamento econômico a serviço dos seus interesses. Assim como o nazismo, o PT propõe desapropriações e poder estatal para assegurar a manutenção de seus privilégios. A elite do PT é, antes de qualquer coisa, uma casta burocratizada.

Outra semelhança básica é o antissemitismo que agora ficou mais claro no ataque do Hamas que assassinou, em um só dia, mais de 1.400 judeus e sequestrou mais de duzentas vítimas. Assim como o nazismo, o PT ataca violentamente os israelenses.

No dia 10 de agosto, estudantes militantes da esquerda, através de uma manifestação organizada pelo Diretório central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), atacaram violentamente o professor judeu e cientista político André Lajst, Especialista em Oriente Médio e Segurança Nacional, quando ele esteve na universidade para ministrar uma palestra sobre empreendedorismo em Israel. Mais recentemente, os estudantes dessa mesma universidade mais uma vez demonstraram sua postura racista e antissemita ao agredir fisicamente uma jovem judia que faria uma palestra no local.

Quanto ao 8 de janeiro, estude e analise o incêndio do Reichstag em 1933. A invasão e depredação do Três Poderes no Brasil demonstra não ser uma mera coincidência. Existem mais pontos de interseção entre o petismo e o nazismo do que supõe uma leitura superficial.




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