O ex-empresário Christopher Luxon (na foto, com a bandeira) será o próximo primeiro-ministro da Nova Zelândia. O partido de Luxon, de centro-direita, venceu neste sábado (14/10) as eleições legislativas do país.
Após seis anos de governo de esquerda, a Nova Zelândia decidiu optar pela alternativa conservadora. A primeira-ministra Jacinda Ardern entregou o cargo em janeiro para Chris Hipkins, alegando que não tinha mais energia.
Hipkins já aceitou a derrota e parabenizou Luxon, afirmando “não estar em condições de formar governo”.
Luxon liderava desde 2021 a oposição no país contra o governo do Partido Trabalhista. Ele lidera o Partido Nacional.
De acordo com as projeções, a coligação de centro-direita deverá conquistar 65 lugares no parlamento, ou seja mais de metade dos 120 assentos da assembleia.
Luxon será o chefe de governo. O chefe de Estado do país é o britânico Rei Charles III. Apesar de pouco conhecida, a Nova Zelândia está entre as nações mais desenvolvidas do mundo.
Luxon nasceu na cidade de Christchurch, mas cresceu em Howick, em East Auckland. Ele se formou na área de Negócios na Universidade de Canterbury. Posteriormente, trabalhou na empresa multinacional Unilever e se tornou CEO da Unilever Canada em 2008. Na multinacional fez fortuna. Antes de entrar para a política ainda foi CEO da Air New Zealand. Em 2019 iniciou a carreira política, alcançando em pouco tempo a chefia de governo do país.