A declaração dúbia do governo brasileiro sobre o ataque terrorista bárbaro do Hamas a Israel, onde condenou o ato mas não condenou o executor do ato, demonstrou de maneira inequívoca de que lado está Lula e seu time nessa mais recente guerra provocada pelo grupo sunita irmanado com a esquerda brasileira.
A dubiedade da declaração foi apenas a introdução para que os partidos e as organizações de esquerda viessem a público declarar seu apoio à ofensiva muçulmana sobre Israel.
Sindicatos, como o SindSaúde do Rio Grande do Norte, defenderam o "ato heróico" do Hamas. O Partido da Causa Operária (PCO) fez manifestações em defesa dessa organização. E o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Brasília (UnB) também fez uma manifestação onde os partidos de esquerda (PT, PCdoB, PCB, PCO etc) levantavam suas bandeiras e as bandeiras palestinas. Deputados petistas se apressaram em assinar uma declaração dizendo que o Hamas não é um grupo terrorista.
Mais de mil pessoas israelenses foram mortas covardemente em um dia sagrado para o povo judeu, o Yom Kippur (Dia do Perdão), no último sábado (07.10). Mulheres estupradas, pessoas arrastadas de casa e assassinadas barbaramente nas ruas, dezenas de bebês decapitados, quase duzentas pessoas, em sua maioria crianças, mulheres e idosos, feitas reféns. E tudo isso com o posterior e atual apoio da esquerda brasileira.
A esquerda brasileira brinda o genocídio, o estupro coletivo, o linchamento, a tortura de civis, a decapitação de bebês. Essa esquerda que se diz defensora dos direitos humanos é a mesma que se levanta em defesa desse grupo e de seus crimes hediondos que solaparam e solapam a dignidade humana, atacam os princípios norteadores da paz e da democracia, a compreensão universal da liberdade e os preceitos sobre os quais foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU).
Mas isso era de se esperar de uma esquerda que deseja a legalização do assassinato de vidas uterinas e que diz ser crime quando um narcotraficante morre em combate aberto contra a polícia.
Lula, o presidente da esquerda, deixou cair a sua máscara ao dizer que a ONU foi célere em criar o Estado de Israel, mas não criou até hoje o Estado da Palestina.
Tal declaração não é só uma afirmação que demonstra uma profunda ignorância acerca dos acontecimentos históricos que envolvem a questão, mas também um posicionamento claro em favor do Hamas e da sua carnificina ensandecida.
Quem não sabe que a criação de Israel foi concomitante à proposta da criação da Palestina? Quem não sabe que os árabes disseram NÃO e começaram uma guerra no dia seguinte à criação de Israel levando a uma situação de confronto permanente que se estende até hoje?
E a Guerra dos Seis Dias? E a Guerra do Yom Kippur? E as Intifadas? E os inúmeros ataques do Hamas e do Hezbollah? Todos acontecimentos iniciados pelos islâmicos que foram rechaçados por Israel.
Se hoje os chamados palestinos vivem em condições precárias e isoladas do território israelense é porque a política de corrupção dos seus diversos grupos e a violência antijudaica disseminada, estimulada e praticada por essas organizações não permitem a convivência pacífica entre os dois povos. Enquanto os judeus aceitaram várias propostas de criação do Estado Palestino, os árabes se tornaram campeões em dizer NÃO e em propagar a ideia de que o que interessa é a extinção de Israel.
Israel é historicamente parceiro do Brasil. A Assembleia Geral da ONU que criou este país, inclusive com o voto do Brasil, foi presidida pelo histórico diplomata brasileiro Osvaldo Aranha.
Soldado israelense prestando solidariedade e apoio no resgate de brasileiros na tragédia de Brumadinho (Foto: Reprodução/Redes sociais)
É preciso lembrar que na tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, Israel foi o único país de todo o planeta que enviou pessoal de defesa especializado com tecnologia de ponta para ajudar o povo brasileiro no resgate dos mortos.
Por outro lado, é preciso assinalar que agora o Hamas já matou, no mínimo, dois brasileiros e que um está desaparecido e outros foram feitos reféns e estão em cárcere na Faixa de Gaza.
O presidente Lula e os partidos da esquerda, com declarações desastrosas e atos em favor do Hamas, maculam uma relação de harmonia, parceria e reciprocidade que há décadas o Brasil estabeleceu com Israel. E enquanto defendem os que semeiam o terror e promovem a mais bárbara carnificina, fazem questão de esquecer daqueles que vieram ao Brasil para salvar vidas de brasileiros.
Neste Dia da Criança, a esquerda brasileira suja as mãos com o sangue dos bebês decapitados.
P. S.: A esquerda brasileira tenta criar uma falsa imagem de que quem apoia Israel é nazista, omitindo o fato dos nazistas serem os principais inimigos dos judeus. Assim, tentam mascarar o HOLOCAUSTO. Da mesma forma, omite o fato das democracias ocidentais estarem ao lado do Estado de Israel.