O grupo é investigado por crimes como lavagem de dinheiro, estelionato e formação de quadrilha. Além disso, a Polícia informou que chama atenção a possibilidade de algum funcionário do banco em questão ter facilitado ou participado das fraudes. Isso porque algumas das pessoas lesadas tinham "perfil muito baixo" para solicitar empréstimos. "Pessoas que ganhavam um salário mínimo conseguiram fazer empréstimo de mais de R$ 600 mil", citou Agrelli.
Dentre os foragidos, a Polícia informou que estão o proprietário e o sócio da loja e uma terceira pessoa vinculada a uma clínica de reabilitação em Juazeiro do Norte.
Em nota publicada nas redes sociais, o escritório de advocacia Gurgel e Quezado, responsável pela defesa da Maison Móveis e Decoração, afirmou que os sócios estão contribuindo com as investigações policiais "e desejam que, com o máximo de brevidade possível, os fatos sejam esclarecidos a bem da verdade e para que a honrosa reputação da empresa e dos seus funcionários possa ser restabelecida".
Além disso, os advogados ressaltaram que a empresa tem cinco anos de existência, que é reconhecida por clientes e parceiros como "exemplo de empreendedorismo de sucesso" e que foi "surpreendida" com a abertura do inquérito criminal.
"A Maison Designer Interiores foi surpreendida com a abertura de investigação criminal, mas está colaborando e esclarecendo todos os fatos junto à Polícia Civil do Ceará, apresentando a documentação necessária para a demonstração da lisura das suas operações mercantis", escreveram.