A Juíza de Direito Lúcia Maria Vieira que estava à frente do suposto caso de extorsão do youtuber João Paulo Teixeira Ramos contra o empresário e vereador Márcio Joias que preparou o flagrante que deu origem a um imbróglio que já dura 9 meses e 20 dias, afastou-se do processo no dia 5 de novembro após se autodeclarar suspeita para julgá-lo. Na ocasião, a Meritíssima afirmou que tomaria medidas contra João Paulo por ele lhe estar imputando comportamento tendencioso, ou seja, favorecendo Márcio Joias. A magistrada cumpriu a palavra e processou criminalmente João Paulo por calúnia, crime que consiste em uma falsa acusação de crime que afeta a honra objetiva de outrem.
Em manifestação tomada no dia 17 e só chegada ao meu conhecimento na noite de ontem (19), o Juiz Gustavo Henrique Cardoso Cavalcante declarou que tal ação deveria ter sido impetrada na área Cível e não na Criminal como foi feito. Ademais, determinou notificação para que o interpelado, João Paulo, apresentasse explicação sobre a acusação no prazo de quinze dias, sendo que, decorrido o prazo, com ou sem a manifestação do processado, os autos sejam arquivados.